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Workshop de inovação promovido pela UFPR reúne especialistas da área

28 maio, 2015
16:10
Por mauro1
Ciência e Tecnologia
Imagem: Marcos Solivan

O professor Emerson Carneiro Camargo abriu o evento apresentando o trabalho da Agência de Inovação UFPR. Imagem: Marcos Solivan

Na manhã desta quinta-feira, dia 28, representantes de várias instituições participaram do workshop “A Propriedade Intelectual no Sistema da Inovação”. O evento foi promovido pela Agência de Inovação UFPR em parceria com a empresa Clarke Modet & Co. e contou com três palestras e uma mesa-redonda.

Na primeira parte do evento, o diretor executivo da Agência de Inovação UFPR, Emerson Carneiro Camargo, o diretor de programas da Funpar, Hamilton Costa Júnior, e a especialista em patentes da Clarke Modet & Co., Marisol Cardoso, apresentaram suas instituições e o trabalho desenvolvido por elas. “O nosso papel é gerir toda a política de inovação e empreendedorismo na UFPR”, explicou Camargo, que trouxe alguns números e um breve histórico da agência, fundada em 2008. Divida em três áreas básicas – empreendedorismo e incubação; propriedade intelectual; e transferência de tecnologias -, até hoje já foram registradas 357 patentes (apenas três foram concedidas), sete empresas foram  e três foram graduadas pela agência.

Costa Júnior destacou a importância de descomplicar todo o processo relacionado à propriedade intelectual. “É preciso captar de projetos para acelerar o desenvolvimento. A fundação vive do gerenciamento dos custos dos projetos”, afirma. De acordo com Marisol, hoje, o processo de concessão de patente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) leva, em média, de oito a 12 anos, envolvendo um longo processo burocrático.

Já a mesa-redonda tratou da relação entre inovação e propriedade intelectual como estratégia de mercado, discutindo a relação entre universidade e empresas. Participaram do debate o coordenador de Propriedade Intelectual da Agência de Inovação UFPR, Alexandre Moraes; o diretor da Agência de Inovação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Gilberto Branco; a responsável pela área de Propriedade Industria do Senai, Heloísa Cortiani de Oliveira; o gerente do Centro Internacional de Inovação (C2i) do Conselho de Política Industrial, Inovação e Design da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep); o diretor presidente do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), Sandro Vieira; e novamente o diretor de Programas da Funpar, Hamilton Costa Júnior.

O principal ponto criticado pelos participantes foi a burocratização exagerada existente no setor, o que atrasa o avanço tecnológico e frustra muitos inventores – que podem acabar vendo seu ideia se tornar obsoleta antes de conseguirem a patente para ela. Além disso, Moraes e Vieira citaram a falta de conhecimento que existe nas duas pontas da relação entre mercado e academia. “A indústria precisa entender a linguagem da academia e a recíproca é verdadeira”, apontou o diretor do IBQP. Segundo os palestrantes, esta união é benéfica tanto para os pesquisadores, que conseguem ver os seus projetos sendo executados com mais agilidade e recursos, quanto para as instituições privadas, que podem aproveitar o conhecimento acadêmico e facilitar o acesso da sociedade aos produtos e serviços desenvolvidos.

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