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V Festival Brasileiro de Minifoguetes teve novidades nas categorias e grupo Carl Sagan da UFPR como primeiro colocado geral

07 maio, 2018
13:14
Por Lais Murakami
Ciência e Tecnologia

O Grupo de Foguetes Carl Sagan (GFCS), da Universidade Federal do Paraná, conquistou quatro prêmios nas quatro categorias em que competiu – três como primeiro lugar e uma como segundo – no V Festival Brasileiro de Minifoguetes, promovido entre os dias 28 de abril e 1º de maio, em Curitiba. Foi o grupo de foguetes que mais conseguiu prêmios na competição – a única do gênero no Brasil. Novas categorias e a padronização de altímetros foram destaques na edição.

Ao todo, foram 44 lançamentos de minifoguetes realizados por 32 equipes de 11 unidades federativas brasileiras (Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Distrito Federal, Amazonas e Maranhão). A equipe da UFPR venceu nas categorias tl= 7s (tempo de voo exato de sete segundos exclusiva para alunos do ensino fundamental), H100 e H200 (apogeu de 100 e 200 metros) e ficou na segunda colocação na categoria H50 (apogeu de 50 metros).

Alguns dos minifoguetes premiados. Foto: Marcos Solivan

A edição deste ano apresentou algumas novidades. Pela primeira vez, houve uma categoria exclusiva para alunos do ensino fundamental, nela o desafio era alcançar um tempo exato de voo de sete segundos. A vencedora, LAE-Jr, foi orientada pelo professor Carlos Henrique Marchi, coordenador do grupo da UFPR.  Outras duas categorias também estrearam, a H2K e H3K (com apogeu de dois e três quilômetros), porém não tiveram lançamentos.

Além disso, este foi o primeiro ano com altímetro padronizado em todos os foguetes. O altímetro é um componente que armazena as informações referentes à trajetória e à altura que o foguete atinge durante a trajetória.

Esta é a terceira vez que o acadêmico de Engenharia Química Geverson Ramos participa do evento. Segundo ele, a atividade tem sido muito enriquecedora em sua formação acadêmica, que é voltada para combustíveis. “Existe um trabalho muito grande por trás de cada foguete que desenvolvemos. Praticamente todos os cursos da área tecnológica estão envolvidos. É muito valioso perceber que o que fazemos aqui tem evolução, tudo isso gera muito conhecimento”, diz.

Professor Carlos Henrique Marchi mostra um dos vencedores desta edição. Foto: Marcos Solivan

Esforço em diversas áreas

Marchi conta que o trabalho no Laboratório de Atividades Espaciais da universidade é de formação e treinamento dos alunos. “O trabalho envolve teoria e prática. Os integrantes precisam construir o foguete e testá-lo. Construir o motor e fazer o foguete funcionar não é algo trivial”. A tarefa envolve várias áreas como propulsão, escoamento de fluídos, reações químicas, escolha de materiais adequados que suportem altas temperaturas e velocidade, eletrônica, mecânica dos sólidos, entre tantas outras.

Ensino Fundamental e Médio

O festival tem categorias exclusivas para alunos de fundamental e médio. Anualmente, o professor de Engenharia Mecânica ministra uma disciplina optativa e aberta a interessados que aborda os fundamentos da área na teoria e na prática. “Temos vínculo com diversas escolas da cidade e é comum que eles enviem, com frequência, estudantes para participarem das aulas. A partir daí, eles montam suas equipes para competir”, explica.

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