Um grupo formado por professores, alunos e servidores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) trabalha desde o início de março para apoiar refugiados vindos da Ucrânia, depois do início da guerra com a Rússia. O Comitê Humanitas Brasil-Ucrânia reúne entidades da cultura ucraniana do Paraná e parceiros. Juntos, eles desenvolvem ações de apoio ao acolhimento de refugiados que chegam ao Brasil.
Com o avanço dos bombardeios russos, que começaram no final de fevereiro, milhares de pessoas cruzam as fronteiras ucranianas para fugir do conflito. Julia Regina Betoldi, do Comitê Humanitas Brasil-Ucrânia, explica que uma portaria do governo federal abriu a possibilidade de visto humanitário para estas pessoas. “O Brasil, as comunidades ucranianas, municípios e governo do estado estão se preparando para trazer os refugiados de guerra ucranianos”, disse. O Paraná é o estado brasileiro com o maior número de descendentes ucranianos do país e o destino de muitos refugiados. Em um primeiro momento são esperadas vinte famílias, com mulheres, crianças, idosos, além de órfãos e de cem refugiados com visto humanitário.
PROEC
Representantes do Comitê Humanitas Brasil-Ucrânia reuniram-se com integrantes da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR (PROEC) para criar ações de apoio a partir de projetos de extensão e de trabalhos já desenvolvidos pela universidade. De acordo com Maiara Carneiro, coordenadora de Extensão da PROEC. “Nosso papel é fazer um levantamento destes projetos que querem participar e criar uma rede de apoio a todos”.
A professora Viviane El Marghani, do Departamento de Design, é uma das voluntárias nas ações do comitê. “Nós já começamos a articular as ações que já existem na universidade e que a gente já conhece. E sabendo dessa missão extensionista da universidade, nós já começamos a articular essas áreas, para saber como a universidade pode colaborar. Estamos fazendo essa articulação de forças, conhecimento, disposição, talentos, para podermos acolher o povo ucraniano”, disse.
Já Valéria Ross têm experiência em outras ações humanitárias como voluntária. Ela chegou dos Estados Unidos e explica que é necessário um trabalho conjunto das instituições para devolver a dignidade, acolher e dar independência aos refugiados de guerra. “Você quer manter a dignidade das pessoas que chegam, manter a integridade física, mental e espiritual dessas pessoas que estão chegando e que perderam tudo e estão recomeçando”, finaliza.
Com informações da UFPR TV. Clique aqui para assistir à reportagem em vídeo.
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