Dalton Trevisan nasceu, viveu e morreu em Curitiba, cidade que foi cenário e inspiração para grande parte de sua obra. Nascido em 1925, o escritor ingressou no curso de Direito da UFPR em 1942, iniciando uma trajetória que o consagraria como um dos maiores nomes da literatura brasileira.
Conhecido como o “Vampiro de Curitiba”, Dalton foi um mestre do conto, reconhecido por sua escrita única, inconfundível, minimalista e objetiva. Entre suas obras mais célebres estão “O Vampiro de Curitiba”, “Cemitério de Elefantes” e o conto “Chupim Crapulento”. Neste último, o autor narra uma das raras ocasiões em que concedeu uma entrevista, fruto de um engano: ele foi abordado por um repórter que se passou por ser o filho de alguém de seu círculo íntimo de infância (o filho da Linda e afilhado da Julietinha).
Dalton Trevisan era uma figura reservada, com forte repúdio à exposição de sua vida pessoal. Recusava ser fotografado, filmado e raramente concedia entrevistas, o que reforçava o mistério e o fascínio em torno de sua personalidade. Sua discrição, no entanto, jamais ofuscou o impacto e a relevância de sua obra, que conquistou prêmios como o Prêmio Camões, em 2012, e a admiração de leitores e críticos em todo o mundo.
A UFPR lamenta profundamente a perda desse ilustre ex-aluno, cuja trajetória engrandece a história da nossa universidade. Enviamos nossos sentimentos à família, amigos e admiradores de Dalton Trevisan neste momento de luto.
Sua obra permanecerá como um legado eterno, perpetuando seu talento e sua visão única sobre a vida e a literatura.
Com palavras mínimas, Dalton Trevisan fez de Curitiba um universo inteiro, onde cada silêncio, cada letra ou símbolo contam histórias inesquecíveis.
Foto em destaque do acervo da Faculdade de Direito da UFPR.
Texto elaborado por Carlos Rocha (verdadeiro filho da Linda).
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