Com o objetivo de oferecer mobilidade acadêmica com isenção de taxas, a Universidade Federal do Paraná e a Université du Quebec au Montreal (UQAM), no Canadá, assinaram um convênio, formalizando uma parceria já existente entre as instituições. O acordo foi possível pelo intermédio da professora Marilia Torales Campos, do Setor de Educação, que recentemente finalizou pós-doutorado na instituição canadense. Lá, o documento foi assinado no final de julho e, nesta quinta-feira (2), o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, consolidou a parceria.
Marilia explica que, dentre os objetivos do convênio, está o intercâmbio acadêmico de professores e estudantes, visitas, mobilidade acadêmica e parcerias em projetos de pesquisa e eventos. O diferencial é a isenção de taxas, que permite aos alunos cursarem disciplinas na UQAM sem estes encargos.


“Este é um marco muito importante no processo de internacionalização da universidade. Permite-nos abrir as portas para outras comunidades científicas, não só para aprender com elas, mas para dialogar podendo levar o conhecimento que estamos construindo aqui a outros espaços. E, com isso, podemos construir um conhecimento muito mais profundo e amplo”, comenta a professora.


“O processo de internalização das universidades se faz essencialmente com a relação entre as pessoas” disse Sylvain St-Amand, Director du Bureau de Relations Internationales da Université du Québec à Montréal, durante o ato de assinatura do documento no final de junho, no Canadá. A importância da cooperação também está relacionada ao CAPES-PRINT – Programa Institucional de Internacionalização de Instituições de Ensino Superior e de Institutos de Pesquisa do Brasil -, já que muitos pesquisadores da UQAM estão envolvidos nesse projeto com a UFPR.
O diretor da Agência UFPR Internacional (AUI), André Macedo Duarte, enfatiza que, atualmente, com a institucionalização dos acordos de cooperação acadêmica, os processos estão muito mais céleres, uma vez que podem ser analisados juridicamente com mais rapidez diretamente pela AUI. “Normalmente em uma semana já conseguimos aprovar e dar andamento aos acordos, isso é fundamental”.