O reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, recebeu hoje a visita do vice-presidente da Associação Brasileira de Fundição (Abifa) e presidente da Associação Industrial e Comercial de Quatro Barras, Luiz Jair Minatti, para debater a formação de uma parceria entre as organizações.
Responsável pela geração de cerca de 70 mil empregos no Brasil e líder mundial na reciclagem de alumínio, o setor da fundição está interessado no desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias que gerem soluções e o desenvolvimento da área. A UFPR busca um campo para a formação de profissionais com qualidade e para o desenvolvimento de pesquisas no setor.
Meta da gestão
Zaki lembrou que o empenho na formação de alianças estratégicas envolvendo o setor produtivo e os Governos Federal e Estadual – visando a pesquisa e a formação de qualidade dos alunos da UFPR, bem como o desenvolvimento econômico/científico/tecnológico do Estado – é uma das metas da sua gestão. Ele citou duas importantes iniciativas da Reitoria que caminham nesta direção: a Agência de Inovação e a parceria que a UFPR possui com outras três grandes instituições de ensino do Paraná – Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Universidade Positivo (UP) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Como resultado deste esforço no campo da inovação e das parcerias estratégicas, a UFPR viabilizou – na atual gestão – 400 patentes e possui 30 contratos em andamento. O reitor ainda destacou a importância da parceria com a Associação e a qualidade dos núcleos de pesquisa da UFPR, em todas as áreas. “A nossa Universidade possui agilidade, competência e um quadro técnico de qualidade. A parceria é bem-vinda. Podemos fazer, a princípio, um termo de cooperação e já formar um grupo de trabalho para vermos quais são as demandas do setor”, disse. Zaki também propôs uma aproximação entre a Abifa e as demais universidades para a formação de novas parcerias estratégicas.
Parceria produtiva
Minatti elogiou a posição da UFPR e disse que a parceria será produtiva para ambas as organizações. “A aproximação que nós estamos buscando será importante para todos nós”, disse, ao lado do engenheiro João Rossetti, da química ambiental Edna Toledo e da mestranda em Engenharia Ambiental da UFPR Jessica Toledo, que desenvolve uma pesquisa sobre o aproveitamento da areia de fundição – um dos produtos residuais da atividade.
Rossetti explicou que a idéia da parceria com a UFPR e com outras universidades surgiu após a realização do 6º Encontro de Fundidores (que neste ano promoveu sua 12ª edição), quando o evento ganhou perfil mais técnico. “Nós sentimos a necessidade de buscar a academia para pesquisar soluções para as nossas demandas e oferecermos, em troca, um campo de pesquisa importante para as universidades”, comentou.
Por Aurélio Munhoz
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