Quatro trabalhos científicos desenvolvidos por equipes do Complexo do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR) foram premiados no XXIV Congresso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, realizado entre os dias 26 a 30 de outubro.
Os trabalhos, realizados por profissionais do Serviço de Transplante de Medula Óssea do CHC-UFPR, são relacionados a doenças hematológicas e foram destaque nas categorias trabalho clínico, trabalho científico em Histocompatibilidade e Imunogenética, trabalho em falência medular e trabalho no TMO pediátrico.
Conheça:
“Tratamento da Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro crônica no Brasil: Análise da Sobrevida Livre de Falha”
Prêmio Mary Flowers – Melhor trabalho clínico
O estudo aborda a sobrevida livre de falha , ou seja, o período em que não se detectam sinais nem sintomas da doença após um tratamento curativo como uma medida robusta para interpretar os resultados do tratamento sistêmico inicial da Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro (DECH) crônica. O objetivo foi avaliar a sobrevida livre de falha após o tratamento inicial de DECH crônica moderada ou grave em pacientes que receberam um transplante de células tronco hematopoiéticas alogênico em 11 centros de um país de renda baixa/média.
Entre os autores estão as médicas hematologistas do CHC-UFPR Vaneuza Funke e Gisele Loth e a programadora de computador do Heliz Alves Neves.
“Impact of door-specific Anti-HLA antibodies on engraftment failure after unrelated donor hematopoietic cell Transplantation”
Prêmio José Roberto Moraes – Melhor trabalho científico em Histocompatibilidade e Imunogenética
O trabalho trata da falha do enxerto, uma das principais preocupações após o transplante de células hematopoéticas alogênicas e importante causa de morbidade e mortalidade. A equipe avaliou retrospectivamente o impacto dos anticorpos anti-HLA específicos do doador na falha do enxerto em 303 pacientes consecutivos submetidos ao transplante de células hematopoéticas alogênicas, de janeiro de 2008 a dezembro de 2017.
Entre os autores estão os integrantes do Laboratório de Imunogenética do CHC-UFPR Alberto Cardoso Martins Lima; Joselito Getz; Luciana Nasser Dornelles; Geovana Borsato do Amaral e Noemi Farah Pereira; e os médicos hematologistas Vaneuza Funke; Gisele Loth; Samir Kanaan Nabhan; Carmem Bonfim e Ricardo Pasquini.
“Impact of donor-specific anti-HLA antibodies on graft failure after salvage haploidentical hematopoietic cell transplantation with posttransplant cyclophosphamide in patients with nonmalignant disease”
Prêmio Alírio Pfiffer – Melhor trabalho em falência medular
O estudo analisa, retrospectivamente, 22 pacientes com doenças não malignas que foram submetidos ao transplante de células hematopoéticas haploidênticas com ciclofosfamida pós-transplante de resgate, de janeiro de 2008 a dezembro de 2017.
Entre os autores estão os integrantes do Laboratório de Imunogenética do CHC-UFPR Alberto Cardoso Martins Lima; Joselito Getz, Luciana Nasser Dornelles, Geovana Borsato do Amaral e Noemi Farah Pereira; o estatístico Ricardo Rasmussen Petterle; e os médicos hematologistas Carmem Bonfim; Gisele Loth; Samir Kanaan Nabhan e Ricardo Pasquini.
“Adrenoleucodistrofia ligada ao X (ADL-X): a experiência multicêntrica do transplante de células-tronco hematopoéticas em pacientes (TCTH) pediátricos e adultos jovens”
Prêmio Carmem Bonfim – Melhor trabalho no TMO pediátrico
O trabalho aborda a forma cerebral de ADL-X, que causa desmielinização e neurodegeneração progressiva e tem o objetivo de relatar os dados clínicos e os resultados do transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) alogênico em pacientes com ADL-X. O TCTH é o único tratamento que promove a estabilização da doença e aumento da sobrevida.
Entre os autores estão ao médicos do Serviço de Transplante de Medula Óssea do CHC-UFPR Carmen Laura Sejas Soliz; Samantha Nichele; Barbara Conti; Gisele Loth; Adriana Mello Rodrigues; Joanna Trennepohl; Lisandro Ribeiro; e Adriana Koliski.
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