Foto: Marcos Solivan / Sucom UFPR
A Téssera Companhia de Dança, grupo de dança moderna vinculado à UFPR, definiu esta semana os bailarinos que comporão seu elenco em 2017. Os integrantes foram escolhidos em audições que atraíram 62 interessados, entre dançarinos novos e outros que já integram a companhia. Aos 35 anos, a Téssera abrirá este ano um segundo grupo de dança, para bailarinos ainda não formados
Os testes para o grupo principal foram realizados na noite da última quarta-feira (8) e acompanhados pelo cineasta Eduardo Baggio, que está produzindo um documentário sobre a companhia. Ele acompanhará o grupo durante um período, mostrando desde as audições até a apresentação de espetáculos.
Foto: Marcos Solivan / Sucom UFPR
O processo de seleção da Téssera é constituído por três etapas e segue o sistema americano, em que, conforme a banca vai avançando em seu grau de dificuldade, os dançarinos vão sendo convidados a se retirar, até restarem apenas os mais adequados à prática da dança de acordo com os objetivos da Companhia para o ano.
Todos os anos são realizadas audições, das quais participam tanto integrantes antigos como pessoas que pleiteam a vaga pela primeira vez. “O bailarino pode compor a equipe há muitos anos ou ser um calouro. Ele tem que participar da seleção para garantir sua vaga mesmo estando aqui há bastante tempo. A aula do teste é programada sem que ninguém saiba o que será passado para que todos tenham a mesma oportunidade”, explica o diretor, professor e coreógrafo da Téssera, Rafael Pacheco.
O professor de dança e especialista em dança de salão Luiz Dalazen faz parte da banca avaliadora há três anos, porém a cada audição se surpreeende com a vontade dos jovens que desejam fazer arte na universidade. “Esse projeto é incrível, ainda mais em um momento de redução no apoio à cultura em todo o País. A existência de uma companhia tão longeva quanto a Téssera, que dá a oportundiade para jovens produzirem arte e dança, é muito importante”, comenta Dalazen. O dançarino diz que se sente honrado em contribuir na seleção desses bailarinos que, nas palavras dele, são agraciados por coseguirem esse apoio para fazer dança de qualidade. “Sempre tem os reincidentes dos anos anteriores que chamam muito a atenção, porém eu gosto de ficar de olho nos novos talentos, aqueles corpos que te estimulam de alguma maneira. Eu espero autenticidade acima de tudo, pois dança não é algo mecânico, é sentimento”.
Téssera 2
Em 2017 também terá início o trabalho com um segundo grupo de dança da Téssera. Trata-se de uma extensão da Companhia para bailarinos ainda não formados, que terão a oportunidade de se aprimorar. “Nós vamos iniciar um processo de formação com um grupo de aproximadamente 25 bailarinos. A equipe vai trabalhar em um horário diferenciado, no período da tarde. A intenção é prepará-los para que, no próximo ano, eles estejam prontos para ingressar na Companhia”, revela Pacheco.
Foto: Marcos Solivan / Sucom UFPR
Próximas Apresentações
Já está confirmado para o mês de junho o retorno do espetáculo “Black Dog”. A obra já foi apresentada em 2016, mas devido ao sucesso e ao grande número de público que obteve, será retomada no primeiro semestre deste ano.
Para o segundo semestre, está sendo planejada uma coreografia inédita da dançarina Juliana Virtuoso que faz a sua estreia como coreógrafa da Companhia.
Foto: Marcos Solivan / Sucom UFPR
Téssera e 35 anos
Com 35 anos ininterruptos de história, a Téssera é uma companhia de dança vinculada à UFPR cujo trabalho desenvolve-se seguindo os fundamentos da dança moderna. O grupo busca fazer uma releitura dos conceitos de Epaço, Tempo, Forma, Movimento e Gesto Significativo, resultando em um estilo que traz para a dança a apropriação de elementos dramatúrgicos e diálogo com a literatura e tecnologia.
Entre os seus espetáculos, destacam-se as obras “Black Dog”, “Coelhos”, “Só em Acapulco”, “Valsa 30”, entre outros.
Veja mais fotos da exposição neste álbum.
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