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Segunda turma de engenheiros florestais da UFPR se reúne em Curitiba

17 setembro, 2005
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“Hoje o curso tem estrutura e laboratórios de ponta”, conta o Nelson Venturini, professor da Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais. “Na nossa época a gente improvisava”. Em Curitiba, os “formandos de 1965” foram recebidos pelo coordenador do curso, professor Dimas Agostinho da Silva e depois foram ao campus do Centro Politécnico onde tinham aulas.

Dos 16 engenheiros florestais da turma, vieram 13 para o encontro. Três já são falecidos. “É uma volta ao passado. A gente lembra de momentos felizes e de sonhos” destacou o professor Sebastião do Amaral Machado da UFPR, que coordenou a vinda dos profissionais para Curitiba. Todos os engenheiros florestais garantem que há muito campo de trabalho para as novas gerações de profissionais. “Esta é uma área que não conhece o desemprego” afirmou Kenshi Hayashida, consultor internacional que mora há 15 anos nos Estados Unidos.

Para José Gabriel de Lelles, professor da Universidade Federal do Viçosa, a Engenharia Florestal é um campo fascinante. Essa é a teoria dele para justificar a baixa desistência nos cursos de graduação. “Quem começa a entender a área se apaixona e não desiste nunca.Quando começamos não havia legislação ambiental e de certa forma pertencemos a uma geração que introduziu o profissional no mercado”. O professor explica que hoje tudo está mais fácil, mas há muito para fazer.

Para Edgar Campinhos Júnior que mora no Espírito Santo, os novos profissionais deverão se preocupar mais com a pesquisa de novos combustíveis para reduzir a poluição. Campinhos é considerado o pai do eucalipto no Brasil. Em 1984, conquistou um prêmio internacional, uma espécie de Nobel do Setor Florestal, conferido pela Fundação Marcos Wallemberg, da Suécia, pela introdução da clonagem de eucalipto com a finalidade de formar floresta. Hoje essa técnica é usada em todo País.

Situação curiosa – A criação do curso de Engenharia Florestal na UFPR gerou uma polêmica com Minas Gerais. O curso estava instalado em Viçosa, mas as autoridades federais da época entenderam que o Estado não tinha florestas suficiente e que o Paraná, por ter muitos pinheiros, combinava mais com a realidade do curso. Foi aí que ocorreu a transferência. ‘Em pouco tempo tínhamos professores e estudantes aqui’, conta o professor Fábio Pedrosa Macedo. Pouco tempo depois, um grupo de estudantes que não queria morar em Curitiba iniciou um movimento e foi criado um novo curso em Viçosa. A Engenharia Florestal da UFPR é a única a contar com curso de pós-doutorado. Hoje são perto de 400 alunos na graduação e 200 na pós-graduação,

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2ª turma de engenheiros florestais da UFPR
Foto: Isabel Liviski

Fonte: ACS

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