Reunião da Cuia na UFPR (foto divulgação)
Representantes de várias universidades paranaenses estiveram reunidos nos últimos dois dias (28 e 29/03) na Universidade Federal do Paraná para discutir assuntos ligados à educação indígena. A reunião da Comissão Universidade para os Índios (Cuia) teve como uma das pautas a definição do vestibular indígena de 2019/2020, que será organizado pela UFPR.
Segundo o professor Paulo Vinícius Batista da Silva, Superintendente de Inclusão, Políticas Afirmativas e Diversidade (SIPAD) da UFpR, que engloba o Núcleo Universitário de Educação Indígena, esta será a primeira vez que as provas podem ser aplicadas de forma descentralizada. Como o número de inscritos cresceu bastante – no último vestibular foram cerca de 900 candidatos – neste ano a CUIA retirou um indicativo de que o concurso será realizado em cinco localidades paranaenses: Londrina, Rio das Cobras, Mangueirinha, Manoel Ribas e Curitiba. A proposta agora será levada as lideranças indígenas do estado para ser discutida. Uma das terras indígenas do Paraná em número de potenciais candidatos, Mangueirinha, indicou a proposta trazida para a Comissão.
O Edital será divulgado no dia 20 de maio, e as provas estão marcadas para os dias 20 e 21 de outubro. Cada instituição oferta um número de vagas. Neste ano serão 10 na UFPR e seis em cada uma das universidades estaduais participantes do programa: Universidade Estadual de Ponta Grossa, Universidade Estadual de Londrina, Universidade Estadual de Maringá, Unicentro, Unioeste, Unespar e UENP.
“A participação na Cuia é um importante trabalho de integração institucional com as universidades estaduais, em prol de uma política integrada de inclusão”, explica o professor Paulo Vinícius. Durante a reunião, foi eleita a nova coordenadora da Comissão, professora Juliane Angner, da Unicentro.
Pela UFPR, participaram do encontro professores, técnicos e o pró-reitor de Graduação, Eduardo Barra. Para ele, ter a UFPR na organização do vestibular indígena é relevante ao lembrarmos que em 2019 a instituição comemora 15 anos da criação de vagas para indígenas. “A educação é um instrumento único de inclusão social, em especial nesse segmento que historicamente esteve à margem das melhores oportunidades. É uma forma importante de corrigir essas distorções”, diz o professor Barra. E completa: “um estudante indígena formado na universidade tem um efeito multiplicador na sua comunidade, levando a crença na educação e auto-estima”.
Também participaram da abertura da reunião o superintendente adjunto da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Luiz Cézar Kawano, e o diretor de Ensino Superior da Secretaria, Elisandro Pires Frigo.
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