

Com um projeto criado na UFPR, a ONG curitibana Ação Social para Igualdade das Diferenças (Asid) é a vencedora do 5º Prêmio Empreendedor Social de Futuro, o maior da América Latina na categoria, pelo trabalho que desenvolve em prol das escolas filantrópicas de educação especial. A divulgação do resultado foi nesta quinta-feira (21 de novembro), em evento no Museu de Arte de São Paulo (Masp).
A entidade paranaense foi a única a chegar no final, depois de ser escolhida por um júri especializado entre 227 projetos inscritos em todo o país. Venceu os outros dois finalistas, do Rio de Janeiro e de São Paulo. A Asid ainda levou o prêmio de escolha do público, com votação on-line que recebeu mais de 19 mil participações. Ela conquistou 32% dos votos. “Dedicamos esse prêmio às escolas, pelo esforço e dedicação que elas têm, dia após dia, para encontrar soluções e resolver seus problemas, criando condições para beneficiar ao máximo seus alunos, que são pessoas com necessidades especiais e vindas de famílias carentes. A elas, todo o nosso agradecimento e admiração”, declarou Alexandre Amorim, diretor de Projetos e um dos fundadores da Asid.
Amorim é ex-aluno do curso de graduação em Administração da UFPR. Junto com Luiz Henrique Ribas, ex-aluno de Economia, Amorim e outros colegas desenvolveram o projeto da ASID entre 2008 e 2009 dentro da disciplina de Empreendedorismo. Com apoio de professores, o projeto foi ganhando corpo e, dentro da Empresa Júnior, encontrou a base para ser aplicado. Mais tarde, em 2010, Diego Tutumi Moreira, atual aluno de Economia, se juntou ao grupo da Asid como um dos sócios. “A Empresa Júnior é uma fomentadora de empreendedorismo universitário e ela nos deu conhecimento prático para a realização do projeto. Ganhamos confiança”, conta Amorim.
A equipe da Asid foi premiada com mais de 130 benefícios, incluindo especializações no Brasil e no exterior, como MBAs, cursos de gestão, treinamentos personalizados, além de assessoria jurídica e auditoria financeira e relatórios de avaliação. “São oportunidades para aprofundarmos nossos conhecimentos, aprender outras técnicas e metodologias, para nos atualizarmos e podermos ampliar ainda mais o nosso leque de atuação, buscando trazer resultados ainda mais eficazes para as escolas filantrópicas de educação especial”, frisa Amorim.
Texto da Assessoria de Imprensa da Asid.