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Professora da UFPR é primeira da América Latina a assumir presidência de sociedade mundial

06 julho, 2020
11:52
Por laurasomoza

A professora Helena Cristina da Silva de Assis,  titular do departamento de Farmacologia, assumiu o cargo de presidenta do Conselho Mundial da Sociedade de Toxicologia Ambiental e Química (SETAC) e passou a ser a primeira representante da América Latina a integrar o posto máximo da instituição. A SETAC é uma organização profissional sem fins lucrativos, composta por cerca de 5.300 indivíduos e instituições em mais de 90 países dedicados ao estudo, análise e solução de problemas ambientais. A entidade também atua no gerenciamento e regulamentação de recursos naturais, pesquisa e desenvolvimento e educação ambiental.

Helena atuava como vice-presidenta da instituição e assumiu o cargo após a renúncia da mandatáriade acordo com a Constituição e Estatuto da entidade. Sinto que faço parte da história do desenvolvimento da SETAC como uma sociedade global. Entrei como sócia em 1993 quando participei do primeiro Congresso Mundial da SETAC em Lisboa. Encontrei na SETAC um fórum para discussão de problemas ambientais que reuniu cientistas e profissionais de diversas áreas“, explica a professora, que em 2019 recebeu um prêmio mundial da organização.

Professora é titular do Departamento de Farmacologia e atua no Laboratório de Toxicologia Ambiental (Foto: Marcos Solivan/SUCOM UFPR)

 

A passagem pela Alemanha para o doutorado na Universidade Técnica de Berlim, em 1994, e pelo Laboratório de Genômica Ambiental da Universidade de Ottawa, no Canadá, em 2010, ampliou as parceriasDurante minha carreira, tive a oportunidade de conhecer e trabalhar com vários pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Essas colaborações globais ampliaram meu conhecimento em toxicologia ambiental, ajudaram a focar e avançar minha pesquisa e estabeleceram uma base para educar e formar recursos humanos“, justifica. A pesquisadora também esteve diretamente envolvida com a formação da SETAC América Latina e da Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia, que agora é um capítulo da SETAC. 

Para ela, ser a primeira presidenta da SETAC da América Latina é uma grande honra, mas também exige um profundo senso de responsabilidade. Sua meta é trabalhar para o crescimento das mais recentes unidades geográficas, SETAC América Latina, Ásia-Pacífico e África, além de manter e aumentar outras unidades geográficas na América do Norte e Europa. “Nosso objetivo com a associação global é manter o equilíbrio e harmonizar serviços e benefícios para os membros e aumentar o número de membros em todo o mundo, respeitando a inclusão da academia, governo e indústria nas discussões”, assegura. 

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