

Reconhecido internacionalmente por suas pesquisas sobre fixação biológica de nitrogênio, Fábio de Oliveira Pedrosa, professor titular do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal do Paraná, toma posse nesta terça-feira (08/05) na Academia Brasileira de Ciências no Rio de janeiro. Foi eleito no final do ano passado em reconhecimento por seu trabalho na área de Ciências Biológicas.
O professor Fábio Pedrosa é o sétimo pesquisador do Paraná a integrar o seleto rol da Academia de Ciências. É engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, mestre em Bioquímica pela Universidade Federal do Paraná, doutor (PhD) em Bioquímica pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos e pós-doutor pela Universidade de Sussex, na Inglaterra. Foi coordenador do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e chefe do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UFPR, instituição onde atua há 42 anos. Pedrosa é pesquisador de Produtividade 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e atualmente é coordenador geral do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Fixação Biológica de Nitrogênio e do Núcleo de Fixação Biológica de Nitrogênio da UFPR.
Em sua carreira científica, coordenou os Programas Genoma e Proteoma da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná. Foi diretor nacional e binacional do Centro Brasileiro/Argentino de Biotecnologia e é membro titular e coordenador do Comitê Assessor BF do CNPq. Tem 136 trabalhos científicos publicados, orientou 15 Mestres e 15 Doutores em Bioquímica. Em 2002, foi vencedor do XVI Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia, promovido pelo Governo do Paraná.
A Academia Brasileira de Ciências foi fundada em 1916 e tem como missão reconhecer e estimular ─ por meio de rigoroso processo de seleção entre os pares ─ o ingresso em seus quadros dos mais importantes pesquisadores brasileiros que, pela liderança exercida no avanço das atividades científicas e tecnológicas do país, podem ser considerados os legítimos representantes da comunidade científica nacional.
Fonte: Enfoque/ACS