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Professor da UFPR participa do livro sobre a vida e obra de pesquisador da USP

A obra intitulada “Contribuição Científica do Professor José Moacyr Viana Coutinho para o Conhecimento da Mineralogia, Petrologia e Geologia”, contou com a colaboração do professor Luiz Alberto Fernandes do Departamento de Geologia da UFPR. O livro, que será lançado no dia 28 de fevereiro, no Instituto de Geociências da USP, contém um capítulo escrito pelo professor Luiz Alberto: “Coutinho, Armando e alguns causos”.

A obra contou com a colaboração de vários professores da USP e de profissionais do Instituto de Pesquisa Tecnológica de São Paulo (IPT) e é uma biografia informal do professor José Moacyr. Aposentado da USP, o docente atuou também como consultor do IPT, entre outros cargos. Destaca-se nas áreas de Mineralogia, Petrologia e Geologia Regional, com importantes trabalhos científicos.

Memórias ─ No capítulo, o professor Luiz Alberto narra suas impressões de estreita convivência com o pesquisador, lembrando de atividades e momentos divertidos que dividiram. O autor do capítulo revive um desses momentos: “Nossos dinos Niemeyer? No mundo todo, os dinossauros extinguiram-se por volta de 65 milhões de anos atrás. No centro-sul do Brasil seus vestígios são encontrados na Bacia Bauru, sobretudo no Triângulo Mineiro e centro-oeste do Estado de São Paulo.

Nosso professor e seu grupo envolveram-se com um curioso impasse científico. Analcimitos Taiúva são rochas vulcânicas encontradas entre camadas de arenitos da bacia, abaixo de horizontes fossilíferos. Até hoje a bacia, assim como seus arenitos, não têm idade absoluta segura. Sua idade baseia-se na correlação com bacias contemporâneas vizinhas, comparações com fósseis similares da Argentina, entre outras.

"Contribuição Científica do Prof. José Moacyr Viana Coutinho para o Conhecimento da Mineralogia, Petrologia e Geologia"
"Contribuição Científica do Prof. José Moacyr Viana Coutinho para o Conhecimento da Mineralogia, Petrologia e Geologia"

Dinossauros ─ No início dos anos 80, quando a discussão sobre a estratigrafia da Bacia Bauru andava animada, surgiu a oportunidade de se ter a idade mais precisa dos arenitos cretáceos. Amostras retiradas de perfurações de poços de água subterrânea na região centro-norte de São Paulo foram encaminhadas ao professor Armando, especialista em Bauru. Elas estavam intercaladas nos arenitos, na região de Taiúva (SP). Associavam-se, portanto, a eventos eruptivos contemporâneos à sedimentação. Datando-as se teria a idade do vulcanismo, portanto dos arenitos, onde foram soterrados os dinossauros e outros seres viventes no período. Em decorrência, suas idades”.

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