Estevão Mafuma Júnior acompanha o crescimento da muda de araucária. Fotografia de Dartagnan Bággio Emerenciano
O pinheiro-do-paraná araucaria angustifolia, começa a ser plantado em Moçambique, na África, por pesquisadores do Setor de Ciências Agrárias da UFPR que desenvolvem estudos no continente africano. O plantio faz parte dos estudos desenvolvidos pelos professores Nelson Carlos Rosot e Dartagnan Bággio Emerenciano do Departamento de Ciências Florestais. Em janeiro de 2010 foram plantadas 125 araucárias na Floresta de Inhamacari que estão em franco crescimento, de acordo com os pesquisadores. A opção pelo plantio foi tomada depois que eles localizaram na região araucárias com mais de 40 anos, originárias de árvores plantadas pelos portugueses na época colonial de Moçambique. “Isso comprovou as condições favoráveis para o desenvolvimento da espécie” ressalta Dartagnam.
Esses pinheiros têm o crescimento monitorado desde o plantio, e já estão com altura média de 56cm. Em função dos resultados apresentados serem muito similares ao crescimento no Brasil, os pesquisadores decidiram ampliar o experimento utilizando pinhões da Estação Experimental da UFPR em Rio Negro. Neste centro de pesquisas, há um estudo de crescimento da araucária realizado com 12 procedências, algumas árvores com 45 anos de idade.
As sementes foram selecionadas pelo professor Carlos Firkowski, chefe da Estação Experimental e levadas do Brasil para Moçambique por Dartagnan há quatro meses. Foram submetidas ao processo de germinação, apresentando um excelente resultado percentual, o que permitiu a produção de 1.525 mudas no viveiro do Centro Agroflorestal da Machipanda (Cefloma) e que serão plantadas no fim de novembro quando começa o período de chuvas na floresta de Inhamacari.
O plantio será realizado, de acordo com as procedências, devidamente separadas e identificadas, para que se compare o crescimento com as árvores do experimento de Rio Negro. Os técnicos florestais e agrícolas da Universidade Eduardo Mondlane, Afonso João e Estevão Mafuma Júnior foram treinados para a produção das mudas, o plantio e serão os responsáveis pela coleta dos dados do experimento.
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