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Pesquisa desenvolvida na Pós-Graduação em Farmacologia da UFPR vence prêmio de jovens pesquisadores

27 outubro, 2015
13:20
Por
Ciência e Tecnologia
Ao centro, a doutoranda Daniele Maria Ferreira e sua orientadora Maria Fernanda de Paula Werner, vencedoras do 18º Prêmio José Ribeiro do Valle. Foto: Divulgação.

Ao centro, a doutoranda Daniele Maria Ferreira e sua orientadora Maria Fernanda de Paula Werner, vencedoras do 18º Prêmio José Ribeiro do Valle. Foto: Divulgação.

A doutoranda em Farmacologia Daniele Maria Ferreira foi a vencedora do 18º Prêmio José Ribeiro do Valle, pelo melhor trabalho científico desenvolvido por jovens investigadores na área de Farmacologia, entre os cerca de 600 inscritos. É a primeira vez que a Universidade Federal do Paraná obtém esta conquista.

O prêmio, oferecido pela empresa Biolab Farmacêutica, foi entregue no 47º Congresso Brasileiro de Farmacologia e Terapêutica Experimental, realizado entre os dias 28 de setembro e 01 de outubro, em Águas de Lindoia, São Paulo.

A pesquisa premiada analisou o potencial no combate a doenças gastrintestinais de uma substância retirada das folhas do jambu, usadas como condimento culinário na Amazônia.

A pesquisa premiada analisou o potencial no combate a doenças gastrintestinais de uma substância retirada das folhas do jambu, usadas como condimento culinário na Amazônia.

A pesquisadora, orientada pelas professoras Maria Fernanda de Paula Werner e Cristiane Hatsuko Baggio, analisou os efeitos da RGal, uma substância retirada das folhas do Jambu (Acmella oleracea) para combater doenças gastrintestinais. Esta planta é tradicionalmente usada na Amazônia para culinária e tratamento de dores de dente.

Daniele conta que no início do doutorado começou tratando os animais com a RGal, que é isolado das folhas pelo grupo de pesquisa do professor Thales Ricardo Cipriani, do Departamento de Bioquímica. O aprofundamento das pesquisas foi possível graças a um período de estudos no Tytgat Institute for Liver and Intestinal Research, em Amsterdã, Holanda. “Para nós, foi um passo muito grande, pois aí começamos a trabalhar com células humanas tendo respostas satisfatórias”, relata. O objetivo final de Daniele é, ao final do doutorado, entender os mecanismos de ação da RGal para viabilizar o desenvolvimento de medicamentos.

De acordo com a Professora Maria Fernanda, a conquista apareceu em boa hora. “Estamos comemorando os 15 anos do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia e para a área de produtos naturais este prêmio é muito importante. Além disso, como não é um composto tóxico, a indústria farmacêutica o vê com bons olhos. É uma planta que vai render muitos frutos ainda”.

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