Uma pesquisa realizada com 92 mulheres resultou na indicação da atividade física para a prevenção do envelhecimento precoce em mulheres com fibromialgia. O estudo, intitulado “Fibromialgia e envelhecimento biológico precoce: influência da aptidão física e dos fatores metabólicos, inflamatórios e psicológicos” foi realizado pela pesquisadora Ana Claudia Titski, com orientação da professora Neiva Leite, no programa de pós-graduação em Educação Física
De acordo com a pesquisadora, a diminuição de uma parte do DNA, chamada de telômeros, é a responsável pelo envelhecimento precoce provocado pela fibromialgia. O sedentarismo e o tabagismo também podem provocar o envelhecimento, assim como o câncer e até mesmo a obesidade. “Estes podem fazer com que haja um aceleramento na diminuição do comprimento do telômero”, explica.
Na pesquisa, 92 mulheres passaram por exames de sangue, testes respiratórios, de força, flexibilidade e aptidão física. Elas foram divididas em três grupos: as que têm fibromialgia e estão na faixa dos 20 a 50 anos, um grupo da mesma idade sem a síndrome e um grupo de idosas de 50 a 75 anos. “Comparamos entre esses três grupos o envelhecimento biológico precoce. O que a gente tinha como hipótese foi comprovado: as mulheres com fibromialgia apresentam um envelhecimento biológico precoce similar ao das idosas”, comenta.
A atividade física pode contribuir reduzindo a degradação do telômero e, consequentemente, o processo precoce de envelhecimento. Caminhada, hidroginástica e musculação são boas opções. “A gente melhora a força muscular, aumenta a aptidão cardiorrespiratória, melhora a flexibilidade e, a partir dessas melhoras, interfere nos outros sintomas”.
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