A exposição poderá ser vista de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h e aos sábados, das 9h às 13h, com entrada franca, até o dia 26 de novembro. O MusA fica no Prédio Central da UFPR, na Praça Santos Andrade, com entrada pela rua XV de Novembro, 695.
Segundo Paulo Reis, curador da Mostra e professor do Departamento de Artes, duas linhas de entendimento entrelaçam-se na exposição. A primeira delas busca trazer uma discussão histórica – dentro dos limites de atuação do Museu de Arte da UFPR – da produção gráfica nacional. “Através de obras emprestadas do acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná e de acervo particular, buscou-se a construção de uma possível narrativa histórica do desenho que se iniciasse nos anos 60”, explica. Dois artistas, Antonio Dias e Rubens Gerchman, abrem a exposição com trabalhos da época. Os outros são trabalhos dos anos 70 uma obra premiada na Mostra de Desenho Brasileiro, de autoria de Luiz Henrique Schwanke e um desenho de Jorge Guinle.
A partir das quatro obras iniciais, o acervo do MusA, composto de prêmios aquisição do Salão Paranaense, da Mostra de Desenho Brasileiro e de doações, constrói sua trajetória do desenho. São apresentados trabalhos dos anos 80 dos artistas Aldo Dallago Jr., Carlos Pasquetti, Paulo Houayek e Beatriz Corrêa. Dois outros artistas com obras no acervo do MusA, Newton Goto e Ricardo Carneiro, somam-se aos artistas convidados Debora Santiago, Fábio Noronha, Eliane Prolik, Yiftah Peled, Luciano Buchmann, Lívia Piantavini, Leila Pugnaloni, Laura Miranda, Tony Camargo, Dulce Osinski, Rodrigo Dulcio, Alex Cabral, Fernando Rosenbaum, Lilian Gassen e Luiz Rodolfo Annes para informar algumas das possibilidades do desenho na contemporaneidade.
Paulo Reis explica que outra linha de entendimento, dada de forma menos linear na exposição, busca evidenciar as diferentes experimentações da linguagem do desenho. Entre outras, apresentam-se pesquisas gráficas nas quais o traço aparece mais expressivo e em outras mais racional e contido; intimista e subjetivo e noutras, apropriação pop. O suporte do desenho, tradicionalmente o papel, é também substituído por outros materiais e sua bidimensionalidade, muitas vezes, ganha corpo no espaço. A linha, elemento da sintaxe do desenho, aparece na obra escultural, na gravura, no objeto e no vídeo.
Os dois caminhos apontados pela exposição, um mais histórico e o outro mais ligado às discussões da poética do desenho, agrupam alguns dos principais elementos conceituais e da história recente de sua linguagem. “O ato de desenhar está ligado tanto ao esboço quanto ao projeto final, ao instante e ao permanente, à expressão e à contenção, à crítica e ao devaneio lírico, à marca e ao gesto, ao alfabeto e ao ornamento. Desenhar, enfim, é uma forma de pensar o mundo visível”, completou.
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Fonte: ACS
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