

A MP 568/12, que reduz o salário dos médicos em 50%, cria a Vantagem Pessoal Nominal Identificada (VPNI) e afeta os profisisonais da saúde que recebem adicionais de insalubridade e periculosidade, foi o tema de várias reuniões em Brasília, nesta quarta-feira (30).
O reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, esteve à frente do encontro da Comissão de Recursos Humanos da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) com o representante do Ministério do Planejamento, Sérgio Carneiro. Logo após, Zaki Akel participou de reunião com chefe de gabinete da Casa Civil. Segundo Carlos Carboni um grupo de técnicos do Planejamento estuda o assunto e há espaço para rever a Medida Provisória editada pela presidente Dilma Rousseff, em 14 de maio.
À noite, o reitor participou da reunião com o secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público, do Ministério do Planejamento, Sérgio Eduardo Mendonça. A pró-reitora de Gestão de Pessoas, Laryssa Martins Born, também esteve presente, junto com representantes de outras instituições federais. De acordo com a MP, para os trabalhadores da saúde, o valor dos adicionais de insalubridade e periculosidade não mais se baseará em porcentagens de 5%, 10% e 20% sobre o vencimento básico dos servidores. Agora, os valores a serem pagos para os detentores desses adicionais serão fixos e todos os que estiverem expostos ao risco mínimo receberão R$100; ao risco médio, R$180; e à máxima exposição ao risco, R$260.
Ana Paula Moraes

