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I Evento de Fomento à Internacionalização aproxima pesquisadores da UFPR e instituições estrangeiras

10 abril, 2019
13:29
Por edhomologa1
Ciência e Tecnologia

Criado para que pesquisadores da UFPR se informem sobre possibilidades de parcerias internacionais, além de permitir a discussão sobre os planos da universidade nessa área, o I Evento de Fomento à Internacionalização foi realizado nesta quarta-feira (10) no Campus Jardim Botânico, em Curitiba. A estreia contou com participantes de quatro instituições europeias — Embaixada da França no Brasil, Universidade de Birmingham, Instituto Ibero-Americano de Berlim (IAI) e Sociedade Alemã de Amparo à Pesquisa (DFG).

As entidades tiveram a oportunidade de apresentar suas formas de incentivo à cooperação com a ciência brasileira. Uma mesa redonda em que foram levantadas questões sobre a internacionalização da UFPR e o panorama para as instituições brasileiras marcou a última etapa do evento.

Evento é “aposta em possibilidades de interação futura”, descreveu o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR Francisco Mendonça. Fotos: Marcos Solivan/Sucom-UFPR

As entidades estrangeiras que participaram do evento têm amplo histórico de fomento e parceria com instituições de pesquisa brasileiras por meio de editais, programas, bolsas e acordos bilaterais.

O Programa Capes/Cofecub, por exemplo, que é apoiado pelo governo francês, completou 40 anos de atuação em 2018. O DFG, por sua vez, calcula ter destinado cerca de 54 milhões de euros a 280 projetos brasileiros nos últimos dez anos. O IAI oferece desde 2002 um programa de bolsas de estudo para pesquisadores da América Latina, enquanto, para a Universidade de Birmingham, o Brasil ocupa a quarta posição na lista de regiões que são prioridades para internacionalização.

Áreas

O evento também permitiu que as instituições apresentassem as áreas de conhecimento pelas quais possuem mais interesse.

O professor André Duarte, da AUI, falou sobre as ações implementadas devido ao plano de internacionalização da UFPR

O representante da Embaixada da França no Brasil e do Instituto Francês do Brasil, Olivier Giron, ressaltou que um dos focos atuais de fomento do governo francês está na inovação. “É uma parte importante que temos que desenvolver mais, pensar em pesquisa aplicada orientada para o mercado”, afirmou ele, que mencionou ter tratado do assunto com representantes da Fundação Araucária, o principal ente de fomento do Paraná, em março.

Por outro lado, o DFG é a maior organização da Alemanha para a pesquisa básica, aquela “pautada pela curiosidade”, segundo a diretora do instituto para a América Latina, Kathrin Winkler. No Brasil, a DFG mantém acordos com a Capes, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e as fundações de amparo à pesquisa dos Estados de São Paulo (Fapesp), Minas Gerais (Fapemig) e do Rio de Janeiro (Faperj).

Zica, cidades sustentáveis, energia, óleo e gás, biomateriais e estudos sobre câncer estão no topo de importância para a Universidade de Birmingham, segundo a diretora de parcerias internacionais da instituição, Flavia Rodrigues. A executiva orientou os pesquisadores interessados em editais internacionais a buscar o encaixe das temáticas em assuntos de preocupação mundial. “Para problemas globais sempre se acha dinheiro”, avaliou.

Dono da maior biblioteca europeia sobre a América Latina, o IAI tem foco em Humanidades e Ciências Sociais. Segundo a pesquisadora Ricarda Musser, que falou sobre o instituto, as últimas chamadas da organização tiveram como temas a produção de conhecimento no continente e o posicionamento dele em contexto transregional.

Plano

O I Evento de Fomento de Internacionalização precede o Seminário de Internacionalização da UFPR, que terá programação mais ampla, e está previsto para o segundo semestre deste ano.

De acordo com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR, Francisco de Assis Mendonça, o evento “é uma aposta em possibilidades de interação futura”. Ele destacou que a universidade tem na ampliação das experiências e interações internacionais de caráter recíproco uma das metas do seu Plano Institucional de Internacionalização 2018-2022, aprovado em abril de 2018.

O plano traz diretrizes e metas de internacionalização em ensino, pesquisa e extensão. “É um plano bastante pé no chão, mas que traz orientações muito importantes sobre o que a UFPR deve fazer para avançar na sua internacionalização”, disse Mendonça.

O professor André Duarte, que dirige a Agência UFPR Internacional (AUI), lembrou que o plano embasou a proposta aprovada em agosto pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para o Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) da UFPR.

Duarte comentou que o plano exigiu esforços para que a universidade reorganizasse as iniciativas de internacionalização já existentes e prospectasse possibilidades de aprofundamento e de expansão.

Mais informações sobre o Capes PrInt na UFPR neste link

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