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Farmácia Escola promove ação de fotoeducação para conscientizar sobre a exposição solar

A proteção contra os danos dos raios solares é um hábito que, na maioria das vezes, é lembrado apenas no verão, em dias muito ensolarados e na praia. Entretanto, nós sempre estamos expostos à radiação ultravioleta e, sem a devida proteção, ela pode causar males como manchas, queimaduras, vermelhidão e câncer de pele.

Para levar à comunidade informações sobre o uso correto do protetor solar e cuidados com a pele, a Farmácia Escola da Universidade Federal do Paraná aderiu à Campanha Nacional de Fotoeducação e promoveu, nesta quinta (7) e sexta-feira (8), ações de conscientização da população.

A coordenadora da Farmácia Escola, Camila Klocker Costa, conta que os estudantes de Farmácia fazem orientações com relação à prevenção do câncer de pele, aos aspectos de manchas que podem indicar malignidades e à importância do uso do protetor solar. “Eles orientam os horários mais indicados para tomar sol e a forma correta de aplicar o protetor”.

A ação teve apoio do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP), que realizou o treinamento dos participantes, e do laboratório e distribuidor La Roche-Posay, que forneceu amostras de produtos.

Foto: André Filgueira

Cuidados com a pele

Não basta a aplicação do protetor solar, é fundamental saber a maneira correta de utilizá-lo e qual o produto adequado para a pele. De acordo com a farmacêutica Rossana Calegari, pessoas com pele mais oleosa podem utilizar o produto em gel creme, gel ou toque seco. Já aquelas que possuem pele seca, devem dar preferência ao creme, que já possui hidratante.

“O ideal é reaplicar o protetor solar a cada duas ou três horas, mas é preciso estar atento à atividade praticada. Entrar na água ou suar muito torna necessário reaplicar com maior frequência e escolher um produto com resistência à água”, explica Rossana.

Com relação ao fator de proteção solar (FPS), é indispensável observar o fototipo, ou seja, a tonalidade da pele. “Cada pessoa tem uma reação diferente à ação ultravioleta. Normalmente as pessoas com pele mais clara, que se queimam mais facilmente e não se bronzeiam, devem utilizar um produto com FPS entre 50 e 100. Já as que possuem tonalidade mais escura, pele que não queima muito e bronzeia com mais facilidade, podem usar o FPS 30”, orienta a farmacêutica.

Foto: André Filgueira

Os raios ultravioletas podem ser do tipo UVA, UVB ou UVC. De acordo com Rossana, a radiação UVA é a principal responsável pelo bronzeamento da pele, a UVB pelo eritema (vermelhidão) e a UVC é a mais danosa à saúde, tendo relação direta com o câncer. Contudo, esta última é filtrada na camada de ozônio, não atingindo de forma tão intensa nossa pele, mas ainda não existem produtos que protejam deste tipo de radiação. “É sempre importante procurar um protetor solar que tenha proteção para a radiação UVA e UVB, porque as duas podem causar câncer de pele em longo prazo”, comenta.

Além do filtro solar, é indicado proteger-se da exposição ao sol com roupas adequadas e acessórios como chapéus e óculos. Essas medidas devem ser adotadas em qualquer horário do dia, mas especialmente das 10h às 16h – pico de radiação ultravioleta na superfície terrestre.

O estudante Douglas Camara de Oliveira lembra a importância de que o cuidado com a pele seja algo contínuo e não apenas na época do verão. “Em Curitiba, por ser uma cidade muito nublada, muitas pessoas acreditam que não é necessário se proteger. Entretanto, a radiação está sempre presente, mesmo em dias nublados ou chuvosos e até mesmo na sombra”.

Ana Paula Queiroz é estudante de Educação Física na UFPR e recebeu as orientações dos alunos de Farmácia. Ela só tem o costume de utilizar protetor solar para ir à praia e, após as informações da campanha, disse que vai tentar mudar seus hábitos. “Percebi que, independente da tonalidade da pele, é possível adquirir câncer de pele e vejo que é uma questão de descuido não se prevenir. A ação reforçou a importância e me motivou a tentar mudar”, revela.

Foto: Marcos Solivan

Essencial lembrar que, além da exposição ao sol, a luz artificial também é prejudicial à saúde. Por isso, quem fica muito tempo utilizando computador ou smartphone, mesmo em espaços internos, também deve usar o protetor solar da mesma forma e reaplicar na mesma quantidade.

Oliveira conta que atenderam  um público bem diversificado como funcionários da universidade, público externo, terceira idade e alunos. “É importante realizar ações educativas para incentivar a criação do hábito de utilizar protetor solar e de proteger a pele do sol. Interessante que fizemos orientações para vários segmentos de população, ajudando a torná-los mais conscientes”, comenta.

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