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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


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Estudantes da UFPR idealizam veículo autônomo de baixo custo para empresas

Alunos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desenvolveram um veículo autônomo para transporte de material dentro de empresas. O projeto foi criado em parceria com a Neodent, empresa do setor odontológico.

Trata-se de um Veículo Autônomo Guiado (AGV). O AGV é um veículo seguidor de linha que, com o auxílio de um sensor infravermelho, faz a leitura da linha e identifica a posição do veículo, processa a informação e envia resposta às rodas, que corrige sua posição e então segue o seu caminho.

O veículo é usado para transporte de material dentro de empresas. Foto: Gustavo Sanches

O veículo é uma solução para transportar produtos e matéria-prima de um almoxarifado até o ponto final do percurso, ou seja, o setor que solicitou esses produtos. O inverso também pode ocorrer: alguns itens, como produtos acabados pode ser enviados e o veículo segue seu caminho de volta.

Sob a coordenação do professor Pablo Deivid Valle, do departamento de Engenharia Mecânica da UFPR, a ideia do projeto surgiu a partir dos estudos desenvolvido pelos alunos Gustavo Sanches e Lucas Zappani para a implementação de um AGV de baixo custo.

Para o estudante de engenharia mecânica, Gustavo Sanches, integrar o projeto foi uma oportunidade única. “Foi fundamental para a compreensão de como funciona o desenvolvimento de projetos que visam utilizar soluções tecnológicas em ambientes fabris e também para adquirir novas experiências e conhecimentos a respeito de veículos autônomos. Por esse motivo, o projeto sem dúvidas agregou e muito na minha vida acadêmica”, comenta.

O AGV foi hospedado no laboratório de prototipagem e plasticidade do departamento de engenharia mecânica, onde são desenvolvidos novos dispositivos e equipamentos. Foto: Alessandro Marques

Segundo Lucas Zappani, estudante de engenharia elétrica, a participação no projeto foi desafiadora, pois teve que lidar com cobranças de resultados e diversas apresentações para gestores da multinacional. “Tive a oportunidade de desenvolver e aprimorar muitas habilidades e ainda realizar um ótimo networking, conhecendo muitos profissionais excelentes. Com certeza, fazer parte do desenvolvimento do AGV me amadureceu muito profissionalmente e terá grande relevância no futuro”, conta.

De acordo com o coordenador do projeto, esse tipo de projeto com as indústrias desenvolve a universidade. “Uma vez que nossos laboratórios, servidores e professores interagem com profissionais de alta performance, todos crescemos. Além da universidade, a indústria também avança mais rápido, pois eleva sua competitividade, obtendo melhores resultados. Já os alunos podem aplicar seus conhecimentos num ambiente real, cooperar com várias outras pessoas e ver com clareza as maravilhas que a responsabilidade, a ciência e um propósito sustentável podem produzir”, destaca Valle.

Por Felipe Reis

Sob orientação de Aline Fernandes e Jéssica Tokarski

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