

Com mais de 50 mil candidatos foi realizada na tarde de domingo (03) a primeira etapa do vestibular 2014 da Universidade Federal do Paraná . Os estudantes tiveram cinco horas para responder 80 questões objetivas de conhecimentos gerais. As provas começaram às 14 horas. Este ano os candidatos tiveram uma hora de prazo para entrar nas salas de prova, 15 minutos a mais do que nos anos anteriores e, por isso, o acesso foi bem mais tranquilo. Em todos os 27 locais de prova em Curitiba e dois em Palotina foram poucos os candidatos que chegaram em cima de hora. E, em Curitiba só dois perderam as provas segundo o coordenador do Núcleo de Concursos, professor Raul von der Heyde. A UFPR está oferecendo 4.500 vagas em 94 opções de cursos. Medicina é mais procurado e está sendo disputado por 70,59 candidatos por vaga.


Do total, 95 candidatos solicitaram bancas especiais e ficaram concentrados na Biblioteca do Centro Politécnico. São pessoas com problemas de audição, de locomoção, com dislexia, deficientes visuais e até candidatos que sofrem de diabetes. Todos os cursos ofertados têm um percentual de vagas para o Sisu e também de cotas sociais e raciais.


O resultado da primeira fase será divulgado até o dia 14 de novembro e os aprovados fazem a segunda etapa, dias 1 e 2 de dezembro, também no período da tarde.


O reitor Zaki Akel Sobrinho acompanhou a chegada dos candidatos no campus do Centro Politécnico e destacou o empenho de 4.200 pessoas que trabalham durante muitos meses para organizar o concurso, que este ano inscreveu 53.543 estudantes. “É muito bom ver as famílias chegando, acompanhando e prestando apoio aos filhos”, disse o reitor durante um rápido encontro com a imprensa. Salientou também que a UFPR segue a tradição de realizar vestibular, num momento que muitas instituições aboliram os concursos e passaram a usar as notas do Exame Nacional do Ensino Médio. Para Zaki Akel Sobrinho, a intenção da UFPR é privilegiar os jovens paranaenses. “A Universidade é do Paraná e devemos valorizar e abrir as portas para os estudantes que moram aqui. Hoje 90% dos estudantes da UFPR são do Estado”, disse.
O reitor explicou ainda que são feitas avaliações permanentes sobre o processo do vestibular e a preocupação neste momento é com a evasão.” Somos uma universidade que vive de recursos públicos e precisamos de estudantes bem preparados. Não podemos ter evasão”, completou. Este é também um dos motivos pelo qual a UFPR mantém o vestibular.