No Brasil, estima-se que a polinização realizada por animais como abelhas, moscas e morcegos gere um valor econômico de R$ 43 bilhões por ano na agricultura.
Ao mesmo tempo, a presença de vegetação nativa próxima às áreas cultivadas maximiza a polinização e melhora a produtividade e a manutenção da cultura agrícola.
Culturas de café, soja, laranja e feijão teriam aumentos de 10% a 40% com mais polinizadores.
Fotos: ignartonosbg, charlesricardo, Hans e tristantan/Pixabay.
Em artigo publicado na revista Environmental Science & Technology, pesquisadores mapearam, pela primeira vez, a importância dos polinizadores para uma agricultura sustentável nos municípios brasileiros.
O estudo envolveu vinte e um colaboradores do Programa SinBiose/CNPq (Centro de Síntese em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos) e contou com a participação das professoras Isabela Galarda Varassin e Marcia Cristina Mendes Marques, do Departamento de Botânica da UFPR. “Esse mapeamento associou as demandas de restauração, aliando um serviço ecossistêmico, que é a polinização, à conservação e restauração de áreas degradadas”, explica a professora Isabela.
A equipe analisou as principais culturas agrícolas brasileiras, identificando aquelas em que a polinização realizada por animais resulta em aumento da produção e retorno monetário. Outra análise é a da diferença entre a quantidade de vegetação natural existente e as áreas exigidas por lei em cada município, o chamado déficit de vegetação natural.
A partir da correlação entre essas duas métricas, foi possível elaborar um ranking de prioridades para restauração e conservação da vegetação natural, que tenham como foco a importância da polinização para cada localidade.
Confira a reportagem completa na revista Ciência UFPR.
por João Cubas
Já está disponível a avaliação de cursos e disciplinas do segundo semestre do ano letivo de 2024. Alunos […]
Pesquisadores do Núcleo de Fixação Biológica de Nitrogênio da UFPR trabalharam décadas para criar inoculante que alavanca produção na agricultura.
A exposição “Nhande Mbya Reko: Nosso Jeito de Ser Guarani”, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade […]
O Centro de Estações Experimentais – Fazenda Canguiri da Universidade Federal do Paraná (UFPR) recebeu doze novos equipamentos […]