A exposição a produtos químicos começa no período pré-natal e continua após o nascimento, principalmente através de produtos de higiene pessoal. Esta exposição pode impactar negativamente a saúde das crianças devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. Foto: Rawpixel

Ciência UFPR: Por que é melhor evitar produtos de higiene infantil que contêm perfume

08 março, 2024
08:48
Por Jéssica Tokarski
Ciência e Tecnologia

Mesmo ligadas a dermatite e alergias, fragrâncias estão em mais de 70% dos quase 400 itens para crianças no mercado brasileiro levantados em estudo de Pediatria da UFPR. Pesquisadoras defendem mudanças na regulamentação, além de conscientização da população e dos profissionais de saúde

Estudos científicos já comprovaram que o cheirinho de bebês recém-nascidos produz grande quantidade do hormônio dopamina, causando o mesmo efeito de recompensa e satisfação que ocorre com a comida, tabaco ou drogas, no caso de pessoas viciadas nas substâncias. Mas se esse aroma é tão bom, por qual razão as empresas de cosméticos e de artigos de higiene insistem em desenvolver produtos com fragrância destinados a esse público? 

A resposta está na questão cultural que, principalmente no Brasil, tem relação muito forte com a utilização de perfumes. Mas, ao fomentar essa tradição, os pais podem acabar expondo desnecessariamente os filhos a elementos causadores de efeitos colaterais como alergias e dermatites, entre outras consequências nocivas para a saúde.  

Um estudo desenvolvido por pesquisadoras do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) analisou 398 rótulos de cosméticos infantis do mercado brasileiro buscando a presença de perfume ou fragrância entre os ingredientes. A conclusão, publicada em artigo no Jornal de Pediatria, mostra que mais de 70% dos rótulos apresentavam as substâncias, que apareceram em 90% dos xampus e em 79% dos lenços umedecidos. 

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Foto de destaque: Rawpixel

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