O alerta foi feito nesta segunda-feira em Curitiba pela presidente da Associação Latino Americana de Botânica Sônia Lagos Wite, no primeiro dia do 56º Congresso Nacional de Botânica, promovido pela Universidade Federal do Paraná. Os mais de 2.500 participantes, em grande parte estudantes, têm uma grande preocupação, correr contra o tempo e investir maciçamente na pesquisa.
A presidente da Associação Latino Americana disse que chegou o momento de pensar na pesquisa aplicada. Ela entende que a pior situação está no grupo de plantas medicinais que muito podem contribuir para o desenvolvimento de novos remédios. De acordo com Sônia Lagos, só um por cento das espécies tem a taxonomia conhecida até agora. A maior preocupação é coletar amostras antes que a indústria do desmate destrua tudo. Sônia explicou que a Amazônia, nosso maior reduto de espécies, perde por ano 400 mil quilometros de matas e de que plantas de têm importância para a Botânica. De acordo com a especialista a meta é estudar pelo menos 60% das espécies até 2010. Por isso “ não há mais tempo para perder”, destacou.
Painéis – O 56º Congresso de Botânica ocorre até dia 14 no Expotrade Pinhais e além de palestras têm a apresentação de estudos. São mais de 2000 painéis com pesquisas que vem sendo desenvolvidas em todo Brasil. Há também exposição de equipamentos para pesquisa, de lançamentos de livros e exposição de plantas. “Estamos mostrando o resultado dos estudos, como novas cores de lírio e as variedades de orquídeas “, destacou o organizador do Congresso, professor Yedo Alquini do Departamento de Botânica. A feira fica aberta das 9 às 19 horas e o ingresso custa um real.
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Fonte: ACS
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