Como a maior parte dos participantes era formada por professores de escolas públicas e estudantes de nível médio, uma nova mentalidade começa a se abrir para a biodiversidade. Muito do que foi falado durante os quatro dias de debates poderão ser levados para as salas de aula.
As professoras Maria Auxiliadora Schmitt e Tânia Maria Garcia Braga do Departamento de Teoria e Prática do Ensino da UFPR apresentaram as pesquisas que vêm desenvolvendo com estudantes de ensino básico na área de História. O trabalho que parte da realidade dos alunos consiste de um levantamento histórico da cidade onde vivem e seus principais problemas. Os estudantes conversam com moradores, visitam pontos históricos, turísticos para reconstituir o passado, mostrar o presente e sugerir o futuro. O novo método já foi realizado em duas cidades da Região Metropolitana de Curitiba, Pinhais e Campina Grande do Sul e originou em duas publicações com novo enfoque da história dos dois municípios.
De acordo com Maria Auxiliadora, o trabalho surgiu da necessidade de mudar o ensino de História, depois que uma pesquisa realizada em 28 países da Europa e duas escolas em Curitiba, mostrou que os estudantes consideram os livros didáticos de História muito chatos e isso leva ao desinteresse pela disciplina. Foi então que nasceu o projeto de aliar História a partir da realidade local, com questões de meio ambiente, de cidadania e muitas outras. Depois de Pinhais e Campina Grande do Sul, o projeto deverá ser levado para Rio Branco do Sul, outra cidade da Região Metropolitana de Curitiba.
ARANHA MARROM – Os debates desta sexta-feira começaram com palestra de Eduardo Ramires da Universidade Tuiti do Paraná, que mostrou o desafio do controle racional da arranha marrom no Paraná, um problema que vem aumentando a cada ano, já que a incidência desse tipo de aranha é cada vez mais comum e perigosa para a saúde. Apesar das pesquisas, ainda não se conhece nenhum produto eficaz para eliminar a aranha. Representando a Pontifícia Universidade Católica do Paraná participaram dos debates os professores Letícia e Carlos Hardt, que explicaram as alterações da biodiversidade no ambiente urbano. Já pelo Centro Universitário Positivo falou a professora Leila Maranho que mostrou pesquisa sobre Recuperação Ambiental de Área Degradada.
O Ciclo de Palestras sobre a Biodiversidade na UFPR foi uma oportunidade que a população teve de analisar questões ligadas a esse assunto, já que no COP8 – Conferência das Partes da Convenção sobre a Diversidade Biológica , a comunidade não teve como participar. O evento era voltado apenas para entidades e especialistas. O Ciclo de Palestras sobre a Biodiversidade teve a coordenação do professor da UFPR Paulo Chiesa.
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Fonte: ACS
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