Vera: “Estamos com uma equipe de mulheres muito forte. O momento é muito rico na história da Faculdade de Direito, do ponto de vista de gênero”. Imagem: Samira Chami Neves.
Na Semana da Mulher, um fato histórico: pela 1ª vez, a Faculdade de Direito da UFPR é dirigida somente por mulheres. Elas comandam sete dos cargos mais importes da faculdade – uma das mais tradicionais e mais respeitadas do Brasil, com nota 6 desde a primeira avaliação da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Do total de 82 professores do curso, 24 são mulheres – e suas posições nunca foram tão relevantes como agora. A diretora do Setor de Ciências Jurídicas (da Faculdade de Direito) é a professora-doutora Vera Karam de Chueiri; a vice-diretora, Maria Cândida do Amaral Kroetz; a coordenadora do Programa de Pós Graduação em Direito (mestrado e doutorado) é Clara Maria Roman Borges; a vice-coordenadora, Ana Carla Harmatiuk Matos.
E a lista prossegue: a vice-coordenadora da Graduação é a professora Tatyana Scheila Friedrich; a chefe do Departamento de Direito Privado é Katya Kozicki; e a suplente do Departamento de Direito Público é a professroa Melina Girardi Fachin. Ainda neste ano, Aldacy Rachid Coutinho tornou-se a primeira professora titular da Faculdade.
Momento rico para as mulheres
Vera Karam enaltece a conquista. “Estamos com uma equipe de mulheres muito forte. O momento é muito rico na história da Faculdade de Direito, do ponto de vista de gênero”, destaca a diretora do Setor de Ciências Jurídicas. Para ela, esta conquista foge à lógica que havia no passado, quando apenas homens exerciam cargos diretivos, o que Vera atribui ao empenho e à competência das docentes que passaram a atuar na UFPR, sobretudo a partir dos anos 70 e 80.
“Elas plantaram sementes importantes. Foram ousadas e corajosas em uma época em que, majoritariamentre, o corpo docente era masculino. Foram pioneiras. Plantaram uma semente que frutificou”, diz. Vera Karam ressalta ainda o fato de haver um grande número de mulheres que têm consciência de gênero no curso e que, inclusive, recebem o apoio dos homens favoráveis à causa. “Elas se envolvem de corpo e alma no sentido de construir uma igualdade material e social no campo da relações de gênero, no espaço das profissões jurídicas. Temos vários coletivos feministas na faculdade, mas mesmo os que não são têm sensiblidade para as questões da mulher e defendem a causa”.
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