Reportagem publicada no jornal Gazeta do Povo, em 19/12/2012, edição especial no Caderno Vida na Universidade
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-universidade/ufpr100anos/conteudo.phtml?tl=1&id=1329037&tit=Uma-senhora-centenaria
Uma senhora centenária
Conquistas, lembranças, curiosidades, serviços e fatos inesquecíveis fazem parte de uma lista inesgotável de tópicos
Por: ANNA SIMAS, JÔNATAS DIAS LIMA, ADRIANA CZELUSNIAK, DENISE DRECHSEL E JORGE OLAVO
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) completa hoje (19) 100 anos. Um século de história em busca de conhecimento, de olho na inovação e com foco no desenvolvimento do estado. Selecionar uma centena de pontos que representem milhares de pessoas que já passaram ou fazem parte da instituição não é tarefa fácil e, certamente, muitos aspectos importantes ficaram de fora da lista. À universidade, parabéns e mais outros séculos de sucesso. A você, boa leitura!
1 – Primeira do Brasil
A história da UFPR começa, como projeto, em 1892, idealizada pelo político Rocha Pombo. A Revolução Federalista que estourava no Sul do país, entretanto, atrasou a consolidação do sonho para 1912, quando o médico Victor Ferreira do Amaral e Silva liderou a criação efetiva da Universidade do Paraná, a primeira do Brasil.
2 – Símbolo da cidade
Em 1999, um concurso promovido pelo Banco Itaú, em parceria com a prefeitura de Curitiba,elegeu o Prédio Histórico da UFPR como o símbolo da cidade, vencendo o até então favorito Jardim Botânico. A votação popular envolveu cerca de 1 milhão de curitibanos. O mesmo concurso foi promovido em outras sete capitais do país, mas em nenhuma delas uma instituição de ensino ficou em primeiro lugar.
3 – Entre guerras
Em 1914, com a Primeira Guerra Mundial vieram a recessão econômica e um tempo de desconfiança política. Em 1920, o governo determinou o fechamento das universidades. Naquele momento, iniciativas independentes não eram bem recebidas e a UFPR ainda não era pública. Para evitar o fechamento da instituição, optou-se pelo desmembramento da universidade em várias faculdades. Não houve reitor até 1946.
4 – Eles fizeram história
O médico obstetra Victor Ferreira do Amaral e Silva foi um dos fundadores da UFPR, ao lado de Nilo Cairo, e foi o primeiro reitor da instituição. Ele comandou a Federal de 1912 a 1918 e de 1946 a 1948. Confira os outros nomes que completam a lista de quem guiou a UFPR nos seus 100 anos de história:
1948 a 1949 – João Ribeiro de Macedo Filho
1949 a 1964 – Flávio Suplicy de Lacerda
1964 a 1967 – José Nicolau dos Santos
1967 a 1971 – Flávio Suplicy de Lacerda
1971 a 1973 – Algacyr Munhoz Maeder
1973 a 1978 – Theodócito Jorge Atherino
1978 a 1981 – Ocyron Cunha
1982 a 1986 – Alcy Joaquim Ramalho
1986 a 1990 – Riad Salamuni
1990 a 1994 – Carlos Alberto Faraco
1994 a 1998 – José Henrique de Faria
1998 a 2002 – Carlos Alberto Antunes dos Santos
2002 a 2008 – Carlos Augusto Moreira Júnior
2008 até hoje – Zaki Akel Sobrinho
5 – O reitor do centenário
Zaki Akel Sobrinho é o reitor que está à frente da UFPR no ano da comemoração dos 100 anos. Foi eleito pela primeira vez em 2008 e reeleito em 2012 com mais de 61% dos votos. Ele é o 14º reitor da Federal e passou por momentos importantes na instituição, como a implantação das cotas e do programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).
6 – O lixão ficou para trás
A Praça Santos Andrade nem sempre foi palco de manifestações culturais e políticas, com belos canteiros de flores que separam o Prédio Histórico do Teatro Guaíra. Quando a pedra fundamental do edifício foi lançada, em 1913, o local era um depósito de lixo. Os estudantes tiveram de conviver com o mau cheiro por cerca de três anos, até que em 1916 a prefeitura desativou o lixão.
7 – Lembrança
“Há 100 anos a Universidade Federal do Paraná iniciou a revolução civil da cultura local.”
René Ariel Dotti, professor titular e decano da Faculdade de Direito da UFPR.
8 – Primeiros cursos
São sete as graduações que inauguraram a universidade e que, portanto, são também centenárias: Ciências Jurídicas e Sociais (Direito), Engenharia (na época existia uma só), Odontologia, Farmácia, Comércio (não existe mais), Medicina e Cirurgia e Obstetrícia (era separado da Medicina).
9 – A greve mais longa
O ano do centenário também foi o ano da greve mais longa na história das instituições federais de ensino superior do país. A UFPR ficou sem aulas desde o dia 17 de maio até 16 de setembro. A paralisação nacional chegou a reunir 57 das 59 universidades federais. O movimento deve ter consequências no calendário da universidade pelos próximos dois anos.
10 – Nas ondas da internet
A Rádio UFPR foi a primeira emissora de rádio no Paraná criada para funcionar exclusivamente na internet. Começou a funcionar em julho de 2003. Enquanto outras tentativas se limitavam a disponibilizar conteúdos de áudio para download, a rádio da Federal foi pioneira em sustentar uma programação permanente que podia ser ouvida por qualquer usuário on-line.
11 – Orquestra em festa
No ano em que a Federal comemora seu centenário, a Orquestra Filarmônica da instituição festeja 50 anos de atividade. Por ela passaram centenas de músicos, inclusive muitos dos atuais integrantes da Orquestra Sinfônica do Paraná e outros que fizeram carreiras de destaque nacional e internacional. Fundada em 1962, a orquestra é a mais antiga da cidade e já teve outros nomes, como Orquestra Juvenil da UFPR.
12 – Grupos espalham cultura
Entre seus projetos de extensão, que se renovam todos os anos, a UFPR mantém alguns grupos culturais fixos que já garantiram seu lugar na história da universidade. Entre eles estão o Madrigal da UFPR (grupo de canto erudito), o Coro da UFPR, o Grupo de MPB, o Téssera Companhia de Dança e a Companhia de Teatro Palavração.
13 – No inverno tem festival
A pacata cidade de Antonina, no Litoral paranaense, recebeu neste ano, pela 22ª vez, os agitos e o movimento cultural que marcam o Festival de Inverno da UFPR. O tradicional evento envolve a cidade num clima de festa, aprendizagem, reflexão crítica, apreciação e produção cultural. Oficinas, exposições e espetáculos são direcionados a pessoas de todas as idades e áreas, o que torna o evento único em toda a Região Sul.
14 – Os 10 mais da Editora UFPR
Confira quais foram os títulos mais procurados na livraria da Editora UFPR desde o ano 2000:
O adulto diante da criança de 0 a 3 anos, de Andre Lapierre e Anne Lapierre.
Análise experimental do comportamento: manual de laboratório, de Paula Inez Cunha Gomide e Lidia Natalia Dobrianskyj Weber.
A Anatomia da Melancolia V.1, de Robert Burton. Tradução de Guilherme Gontijo Flores.
O aventuroso Simplicissimus, de Hans Jacob Chrístoffel von Grimmelshausen. Tradução de Mario Luiz Frungillo.
Bioquímica: aulas práticas, do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular.
O conteúdo da imagem, de José Antonio Moreiro González e Jesús Robledano Arillo.
A criança, a matemática e a realidade, de Gérard Vergnaud. Tradução de Maria Lucia Faria Moro.
Curitiba e o mito da cidade modelo, de Dennison de Oliveira.
Depois de Babel – questões de linguagem e tradução, de George Steiner. Tradução de Carlos Alberto Faraco.
Diálogos com Bakhtin, organização de Carlos Alberto Faraco, Cristovão Tezza e Gilberto de Castro.
15 – Patrimônio do Paraná
Tombado pelo patrimônio histórico estadual, o Teatro da Reitoria é uma herança da arquitetura modernista brasileira. O espaço foi inaugurado em 17 de outubro de 1958 e tem capacidade para 700 pessoas. Anualmente, o teatro recebe um público de cerca de 100 mil pessoas entre eventos internos e externos.
16 – Resgate popular e arqueológico
Inaugurado em 1962, o Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE) foi o primeiro museu universitário do estado. Sua sede principal fica em Paranaguá, no prédio que abrigou o antigo Colégio dos Jesuítas, fundado em 1755. Atualmente, possui um acervo de aproximadamente 70 mil peças, divididas em quatro grandes coleções: Arqueologia; Cultura Popular; Etnologia; e Documentação Sonora, Visual e Textual.
17 – Corredor do futuro
Uma das apostas da UFPR para as comemorações do centenário foi adiada, mas continua no rol de projetos futuros da instituição. O audacioso plano do Corredor Cultural pretende criar um espaço de um quilômetro totalmente dedicado à cultura a partir da Praça Santos Andrade. O projeto, que é negociado com a prefeitura, inclui a implantação de um cinema, um museu e um cibercafé no Prédio Histórico da Federal.
18 – O espaço das artes
O Museu de Arte da UFPR (MusA), inaugurado em 2002, é um espaço dedicado às artes visuais. Como museu universitário, o MusA se fundamenta no tripé ensino, pesquisa e extensão e procura aproximar os acadêmicos e a comunidade externa da produção artística paranaense. Funciona no primeiro andar do Prédio Histórico.
19 – Plateia nada fixa
O Teatro Experimental da UFPR é o segundo espaço cênico da universidade, criado para abrigar exposições, recitais de poesia, workshops, além de sessões de vídeo. Localizado no Prédio Histórico da Praça Santos Andrade, o ambiente tem capacidade para 85 pessoas dispostas em uma plateia móvel, que pode ser adaptada a distintas montagens artísticas.
20 – Berço de bandas
Muitas bandas conhecidas no cenário nacional ganharam impulso dentro da Federal. A proximidade de alunos com interesses e ideais em comum faz com que os câmpus sejam o berço de vários grupos e os colegas formem a primeira plateia. Entre as bandas que começaram na UFPR estão Sabonetes, Labrador e Banda Gentileza.
21 – Música ao alcance de todos
O projeto Música para Todos, iniciativa da Coordenadoria de Cultura da UFPR com investimento do Banco Itaú, oferece aulas gratuitas de diversos instrumentos e teoria musical para crianças de 7 a 14 anos. As aulas ocorrem no Prédio Histórico da universidade.
22 – Lembrança
“O que mais me recordo da época de graduação são as noites de discussão sobre arquitetura nos bares ao redor da universidade. Era a nossa barhaus.”
Jaime Lerner, formado em Arquitetura e Urbanismo pela UFPR em 1964, ex-governador e ex-prefeito.
23 – Bem perto da comunidade
Os cursos de extensão ajudam a integrar estudantes de diferentes áreas e permitem que pessoas da comunidade participem da vida universitária. Com durações e temas variáveis, os cursos podem ser oferecidos em quaisquer câmpus da universidade. Em 2012, foram conduzidos 55 cursos de extensão.
24 – Uso popular de plantas medicinais
O programa de extensão Plantas Medicinaispretende resgatar o uso popular de plantas com propriedades terapêuticas. Coordenado pela professora Bettina Monika Ruppelt, do câmpus Palotina, o projeto foi o primeiro colocado na temática Saúde de uma avaliação do Ministério da Educação sobre programas e projetos de extensão.
25 – Vestibas vão à feira
Realizada há dez anos, a feira UFPR: Cursos e Profissões é uma oportunidade para que os milhares de candidatos do vestibular conheçam melhor as opções de graduação, tecnólogos e cursos técnicos da instituição. Como os estandes são de responsabilidade dos alunos e cada curso, a feira garante a interação entre veteranos e calouros. Em 2012, cerca de 38 mil pessoas visitaram o evento.
26 – A floresta vira escola
O projeto Floresta-Escola trata-se de uma oportunidade que os alunos de todas as graduações têm de transmitir conhecimentos de educação ambiental para estudantes da educação básica. Os acadêmicos monitoram visitas ao remanescente florestal que existe no câmpus Jardim Botânico, passando por uma trilha de 750 metros.
27 – Lembrança
“Toda a minha formação de médico foi lá. Da graduação até o doutorado. Tive contato com muitos alunos, de vários lugares do Paraná e do mundo também. Vem muita gente de fora para estudar aqui. Foi com essa convivência que aprendi muito sobre outras cidades do estado, pois até então estava acostumado só com curitibanos.”
Salmo Raskin, formado em Medicina pela UFPR em 1987, geneticista e membro do Projeto Genoma.
28 – Litoral incluído
Com o objetivo de combater a exclusão social de populações do Litoral paranaense, o Programa de Inclusão Social e Produtiva nos Municípios do Litoral do Paraná, trabalha com crianças e adolescentes de 6 a 15 anos para desenvolver valores socioambientais e senso crítico.
29 – Contato entre pesquisadores
A Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão (Siepe) é promovida há quatro anos pela UFPR para incentivar o contato entre pesquisadores da universidade e reúne outros eventos na sua programação. Em 2012, fizeram parte o Evento de Iniciação Científica (Evinci), Evento de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Einti), Encontro de Extensão e Cultura (Enec), Bolsa UFPR 100 Anos e Jovens Pesquisadores, da Associação de Universidades do Grupo Montevideo.
30 – Vida marinha em estudo
O Centro de Estudos do Mar (CEM), em Pontal do Sul, foi inaugurado em 1980 com o nome de Centro de Biologia Marinha. Hoje o espaço agrega os cursos de Oceanografia, Tecnologia em Aquicultura e a pós-graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos, todos situados na UFPR Litoral. Os laboratórios do CEM são voltados a pesquisas do biótipo marinho do Litoral paranaense.
31 – Rumo à Itália
Parcerias com universidades estrangeiras são cada vez mais comuns na UFPR. Além da mobilidade acadêmica, em 2012, o curso de pós-graduação em Direito fez convênio com a Universidade de Firenze, na Itália, para que os alunos tenham dupla certificação.
32 – Universidade aberta à terceira idade
O projeto Universidade Aberta da Maturidade tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento físico, mental, cultural e social de pessoas idosas de Curitiba e Região Metropolitana. Entre as atividades do projeto de extensão estão aulas de inclusão digital, saúde, direito do idoso, meio ambiente, arte e cultura.
33 – Habitações sustentáveis
O curso de Design investe em sustentabilidade. Com o projeto Casa Sustentável, os alunos desenvolvem habitações destinadas à população carente feitas com dispositivos que, além de pouco impacto ambiental, proporcionam economia, como de água e energia.
34 – Obras fiscalizadas por alunos
Professores e estudantes do escritório modelo de Engenharia e Arquitetura vão, junto com o Tribunal de Contas do Estado, fiscalizar as condições técnicas e valores de algumas obras da Copa 2014 em Curitiba. Entre as obras estão as do Aeroporto Internacional Afonso Pena.
35 – Projeto Carroceiro
Trabalho de conscientização de coletores de material reciclável que usam cavalos ou jumentos como auxílio no trabalho. Acadêmicos de todos os cursos podem participar, alertando os carroceiros sobre zoonoses relacionadas a equinos.
36 – Ônibus grátis
O Intercampi é o ônibus da UFPR que liga vários setores da instituição. Estão no seu trajeto a Reitoria, os câmpus de Comunicação, Agrárias, Botânico, Politécnico, o Setor de Educação Profissional e Tecnológica (SEPT) e Artes. O serviço é gratuito aos estudantes, bastando apenas apresentar a carteirinha.
37 – Sem vagas ociosas
Desde 2004, a UFPR tem um sistema de reaproveitamento de vagas para reduzir o número de cadeiras ociosas na graduação. OProcesso de Ocupação de Vagas Remanescentes (Provar) permite a reopção de curso, mudança de câmpus e de turno, e a transferência externa, ou seja, alunos de outras instituições que queiram estudar na universidade.
38 – Um espaço para todos
A UFPR usa um sistema de cotas sociais e raciais desde 2004. Neste ano, a universidade aderiu ao novo sistema proposto pelo governo federal, no qual a metade das vagas, até 2015, será destinada a estudantes vindos de escola pública. No último vestibular, 40% das vagas foram reservadas para os sistemas de inclusão.
39 – De malas prontas
Estudantes da instituição podem fazer parte da graduação em outra universidade do país e até do exterior. Eles podem cursar um ou mais períodos fora da UFPR para ampliar seus conhecimentos e trocar experiência com outros acadêmicos da mesma área. Quando retorna, o aluno pede equivalência e segue o curso normalmente. Desde 2008, mais de 2 mil estudantes participaram de intercâmbios dentro e fora do Brasil.
40 – Reitoria ocupada
A ocupação da Reitoria por alunos se tornou um ato de protesto e uma oportunidade de os estudantes terem reivindicações atendidas. A última delas ocorreu neste ano, durante a extensa greve dos professores. Solidários aos docentes e servidores, jovens tomaram o prédio, onde ficaram instalados por 17 dias.
41 – Lembrança
“É com muito orgulho que faço parte, como ex-aluna, destes festejos. É com admiração que agradeço a todos os reitores, professores e funcionários que fizeram e fazem os sucessos desta universidade e contribuíram com otimismo, trabalho e dedicação para a formação de toda essa juventude.”
Odete Orzenn, ex-aluna da UFPR, via fax.
42 – Sem lama não tem graça
Não se sabe exatamente quando começou, mas o banho de lama dos aprovados no vestibular da UFPR é uma das tradições universitárias mais conhecidas da cidade. Hoje, a comemoração é organizada pela própria instituição e ocorre todos os anos no câmpus Agrárias.
43 – Um exército acadêmico
Confira quantas pessoas circulam atualmente pelos corredores da Federal:
26 mil alunos de graduação
5,1 mil alunos de pós-graduação
3.546 servidores técnico-administrativos
3.518 professores
44 – Estudantes representados
O Diretório Central dos Estudantes é o principal órgão de representação estudantil da universidade. O DCE da Federal tem 64 anos e teve atuação política em épocas importantes da história, como a ditadura militar. A chapa “Quem vem com tudo não cansa” foi eleita neste ano para ficar à frente do DCE em 2013.
45 – Muita gente já passou por lá
Desde 1961, quando foi criada a unidade de Registro de Diplomas, 95 mil alunos foram diplomados pela Federal. Não há dados sobre a emissão de diplomas antes da década de 1960, mas, segundo a UFPR, seguramente passam de 100 mil.
46 – Empresários de amanhã
Alguns cursos oferecem a seus alunos a oportunidade de vivenciar a profissão na prática durante a graduação. A UFPR têm 12 empresas juniores, grupos formados por mais de 300 estudantes. Entre as organizações da Federal estão a Fábrica de Comunicação, a JR Consultoria, a JR Design, Trilhas, Ejeq, Ecos, Ecomp etc.
47 – Na cabeça dos jovens
A empresa júnior dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Economia e Gestão da Informação, a JR Consultoria, promove anualmente o Top of Mind Universitário. A ideia é descobrir quais as marcas que estão na cabeça dos estudantes de todas as instituições de curso superior de Curitiba, tanto públicas quanto privadas.
48 – Festa na praça e edição extra
Todos os anos, os calouros conferem seu nome na lista dos aprovados em uma grande festa promovida pela Gazeta do Povo na Praça Carlos Gomes. Além de verem a lista com os aprovados em uma edição extra, os estudantes curtem o momento inesquecível ao som de bandas locais.
49 – Biblioteca inclusiva
Em uma avaliação feita pela Gazeta do Povo neste ano, a biblioteca de Ciência e Tecnologia da UFPR foi considerada a mais preparada para atender pessoas com deficiência. Foram avaliadas bibliotecas das cinco universidades da capital e, entre todas as visitadas, nenhuma mostrou em sua estrutura e serviços tanta preocupação com a inclusão quanto essa, que tem piso tátil para cegos e espaço suficiente entre as prateleiras para que cadeirantes possam passar.
50 – Acervo em expansão
Em 2012, o Sistema de Bibliotecas da UFPR (SiBi), que envolve 15 bibliotecas, adquiriu21.327 novos livros. Para a atualização de assinaturas de periódicos e outras fontes bibliográficas foram investidos R$ 361 mil. Considerando apenas livros, teses, dissertações e monografias, o acervo do sistema gira em torno de 568 mil exemplares. Outros materiais, como CDs, DVDs, fitas VHS, folhetos, mapas, partituras e fotografias somam 36,8 mil itens.
51 – Câmpus e setores
A UFPR é dividida em quatro câmpus formados por várias unidades. Confira como está separada a Federal:
Câmpus 1: compreende o Setor de Ciências Agrárias, o Hospital Veterinário e o Polo da Comunicação.
Câmpus 2: composto pela Reitoria, Prédio Histórico, Setor de Ciências da Saúde, Hospital de Clínicas, Centro de Visão e Departamento de Artes.
Câmpus 3: formado pelo Centro Politécnico, Jardim Botânico e Setor de Educação Profissional e Tecnológica (Sept).
Câmpus Pontal do Paraná: tem o Centro de Estudos do Mar.
Os setores Palotina e UFPR Litoral não são vinculados a nenhum câmpus.
52 – O maior hospital público
O maior hospital público do Paraná – e o terceiro maior hospital universitário do país – pertence à UFPR. O Hospital de Clínicas (HC) é reconhecido nacionalmente como um dos melhores hospitais-escola do Brasil, principalmente por causa das especialidades que disponibiliza – muitas delas pioneiras no país e na América do Sul. No decorrer do ano, o HC faz em média 1,2 milhão de atendimentos.
53 – Cursos não faltam
No último vestibular, a UFPR ofereceu vagas em 95 cursos de graduação. Na pós-graduação, durante 2012, estiveram ativos 119 especializações, 62 mestrados acadêmicos, quatro mestrados profissionalizantes e 40 doutorados.
54 – Cursos com formação técnica
O Setor de Educação Profissional e Tecnológica da UFPR (Sept) mantém dois cursos técnicos. OTécnico de Petróleo e Gás, integrado ao ensino médio, que abriu 30 vagas para 2013, e o Técnico de Agente Comunitário de Saúde, de nível pós-médio, com 26 vagas.
55 – Bichos também são atendidos
O Hospital Veterinário, no Juvevê, serve prioritariamente às atividades de ensino do curso de Medicina Veterinária, mas também presta serviços profissionais à comunidade nas áreas de clínica médica, clínica cirúrgica, teriogenologia, e de diagnósticos laboratoriais.
56 – Novas aquisições
Recentemente, a UFPR aumentou o seu espaço com novas aquisições. Um novo prédio foi comprado para abrigar o Departamento de Artes, no Batel, e outro edifício, que pertencia à Polícia Federal, passou a ser de posse da UFPR, no Alto da Glória. A antiga sede da Rede Ferroviária Federal também se tornará parte da UFPR, abrigando o futuro câmpus Rebouças.
57 – 62 Maracanãs
Somados todos os câmpus, a área da UFPR é de 9.100.200,60 m², o equivalente a 62 estádios do Maracanã. A universidade possui instalações nos bairros Juvevê, Centro, Jardim Botânico, Jardim das Américas, Batel e em outras cidades, como Palotina, Matinhos e Pontal do Paraná.
58 – Educação até a distância
Desde 2010, a UFPR aderiu à prática da educação a distância. Atualmente, a instituição mantémdois cursos não presenciais: Administração Pública e Pedagogia – Magistério das Séries Iniciais.
59 – A maternidade mais antiga
A Maternidade Victor Ferreira do Amaral é a mais antiga do Paraná. Ficou mais de uma década fechada e foi reativada em 2001, graças a uma parceria entre a prefeitura de Curitiba e a UFPR. Por ano, faz aproximadamente 14,6 mil atendimentos.
60 – Novo prédio no Juvevê
O câmpus do Juvevê, que hoje abriga as turmas de Comunicação Social, ganhará um prédio sustentável e receberá os cursos de Design e Artes. Também farão parte do novo complexo a TV e a Rádio Universitárias, a reserva técnica do Museu de Arqueologia e Etnologia e uma livraria para a Editora UFPR. O projeto do prédio foi escolhido em um concurso nacional que recebeu 111 inscrições.
61 – 227 mil pacientes por ano
Inaugurado em 1974, o Hospital do Trabalhador também é vinculado à Federal. Atende cerca de 227 mil pacientes por ano, possui 202 leitos destinados principalmente a atendimentos de pediatria, infectologia, traumas e maternidade.
62 – Fartura no bandejão
São quatro restaurantes universitários espalhados pelos câmpus: Agrárias, Politécnico, Central e Jardim Botânico. Algumas comidas são famosas entre os alunos, como o fricassê de frango com batata chips, estrogonofe, barreado e banana-surpresa – que é um pudim de baunilha sobre bananas caramelizadas. Outras estão entre as evitadas pela galera, caso da carne moída, do bife e da banana de sobremesa.
63 – Novo RU no Botânico
Em 2012, a universidade ganhou mais um restaurante universitário, o do câmpus Jardim Botânico, que atende alunos dos cursos de Farmácia, Nutrição, Odontologia, Ciências Contábeis, Administração, Economia, Engenharia Madeireira, entre outros.
64 – Apoio psicossocial aos alunos
O Programa de Apoio Psicossocial, ligado à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, trabalha pelo bem-estar dos alunos por meio de atendimento psicológico, pedagógico e de assistência social. As situações atendidas são as mais variadas e qualquer estudante pode solicitar orientação em problemas pessoais que possam atrapalhar seu rendimento acadêmico de alguma maneira. Os atendimentos ocorrem na Reitoria.
65 – Dissertações acessíveis
A Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPR foi considerada, em fevereiro deste ano, o banco de dados brasileiro melhor posicionado em um ranking que avalia a facilidade e a qualidade de acesso a publicações científicas em instituições de ensino superior. A UFPR ficou na 110ª posição – a frente de instituições como as universidades de Brasília e de São Paulo. O responsável pela lista é o Cybermetrics Lab, grupo espanhol que avalia o desempenho de 20 mil instituições.
66 – 500 fígados transplantados
O HC completou neste ano a marca de 500 transplantes de fígado. O serviço começou em 1991 e a equipe da UFPR foi pioneira no Sul do Brasil a fazer o transplante do órgão entre duas pessoas vivas.
67 – Mais visibilidade para os artigos
Publicar um artigo científico em uma revista acadêmica de renome é um passo importante para quem deseja seguir a carreira universitária ou se tornar pesquisador. Para garantir visibilidade aos artigos produzidos na instituição, vários departamentos criaram suas próprias revistas e as disponibilizam na internet. As publicações dos cursos da UFPR podem ser conferidas no Sistema Eletrônico de Revistas.
68 – Bolsas aos montes
Neste ano, a UFPR distribuiu 2,1 mil bolsas de mestrado e doutorado provenientes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Os auxílios não param por aí. A universidade mantém um programa – o Probem – que ajuda alunos de graduação com poucos recursos com bolsa permanência e auxílios moradia e refeição.
69 – Lembrança
“Nesses 100 anos de história, a UFPR significa tradição, pioneirismo, transformação, comprometimento com o desenvolvimento, espírito democrático, enriquecimento do saber, incentivo a capacitação dos servidores, qualidade de vida, qualidade de ensino e empreendedorismo.”
Sérgio Borba, presidente da Associação dos Servidores da UFPR.
70 – Castramóvel
O Departamento de Medicina Veterinária tem uma unidade móvel de esterilização de animais – oCastramóvel –, que anda por bairros carentes de Curitiba para esterilizar de graça animais domésticos, como cães e gatos. São entre 80 e 140 castrações por ano.
71 – Atendimento à comunidade
Para estarem mais próximos da realidade e colocarem em prática o que aprendem em sala de aula, alunos de algumas graduações oferecem serviços gratuitos à comunidade com o acompanhamento de professores. Entre os serviços mais procurados estão a Clínica de Odontologia, o Centro de Psicologia Aplicada, o Núcleo de Prática Jurídica e a Farmácia Escola.
72 – Acordos bilaterais
A UFPR mantém acordos bilaterais com instituições de todo o mundo, o que resulta em várias possibilidades de mobilidade acadêmica para professores e estudantes. Para citar alguns exemplos, há 23 instituições de ensino na França que mantêm relações com a UFPR; na Argentina são 11 parceiras; na Espanha e na Itália são nove; nos Estados Unidos, sete; e na China, duas.
73 – Só português não basta
O Centro de Línguas e Interculturalidade (Celin) centraliza as atividades de extensão com foco no ensino de idiomas a toda a comunidade. O órgão não tem fins lucrativos e garante gratuidade a 10% de suas vagas. Além das opções mais comuns de língua estrangeira moderna, como inglês e espanhol, o Celin oferece cursos raros como os de russo, árabe, guarani e holandês.
74 – Transplante de medula é referência
O serviço de Transplante de Medula Óssea (TMO) do Hospital de Clínicas da UFPR é referência internacional e atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foi inaugurado em 1979 pelos hematologistas Ricardo Pasquini e Eurípedes Ferreira. Por ano, são feitos em média cem transplantes.
75 – Incubadas para crescer
A incubadora da UFPR possui hoje seis empresas incubadas e dez em estágio de pré-incubação, fase em que as iniciativas são adaptadas para ganhar viabilidade. Já a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares é outro braço da inovação na universidade, com foco no cooperativismo, associativismo e outras formas de economia solidária.
76 – Excelência no Direito
O mestrado e o doutorado em Direito da UFPR são os únicos cursos de pós-graduação da instituição com nota 6, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal (Capes). Com um corpo docente que é referência no país inteiro, os cursos estão entre os seis – na área de Direito – mais bem avaliados do país, com nível de excelência internacional.
77 – Estatais que surgiram na Federal
Algumas estatais que hoje fazem parte do dia a dia dos paranaenses tiveram o pontapé inicial com professores da UFPR que idealizaram projetos e tiraram o plano do papel. Entre elas estão a Companhia de Energia Elétrica (Copel), a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e o Departamento de Estradas e Rodagem (DER).
78 – Nem a violência escapa
Coordenado pelo renomado professor Pedro Rodolfo Bodê de Moraes, o grupo pesquisa o sistema penitenciário do estado, assim como as relações de violência e cidadania e os direitos humanos dos detentos. Fonte recorrente em reportagens, o núcleo é referência nacional sobre o assunto.
79 – Com o foco na inovação
Criada em 2008 para registrar e proteger a produção científica da universidade, a Agência de Inovação da UFPR é o principal braço da instituição na parceria com o setor produtivo. Para cumprir seu papel, a agência se divide em três áreas: propriedade intelectual, empreendedorismo e incubação de empresas e transferência de tecnologia.
80 – Aos poucos, mais patentes
A UFPR protocolou 230 pedidos de patentes no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Em 2011, o Inpi apontou a universidade como a 5ª instituição em número de solicitações. Os grupos de pesquisa vinculados à área de Ciências Farmacêuticas tiveram grande peso nos resultados. Só em 2012, foram pelo menos 15 depósitos de patentes relacionados a novos medicamentos.
81 – O berço de Itaipu
A Usina Binacional de Itaipu nasceu na Federal. Vários anos antes de a hidrelétrica começar a funcionar, em 1984, pesquisadores da instituição haviam construído maquetes e reproduziam – em escala bem menor – o modo como Itaipu funcionaria. Recentemente, a empresa firmou um acordo com a Editora UFPR para publicar um livro que resgata a história da parceria.
82 – Especialistas em desastres naturais
O Centro de Apoio Científico em Desastres (Cenacid) é uma é uma unidade especial do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR que fornece apoio científico e técnico à comunidade em situações de emergência. Além de atendimentos locais decorrentes de inundações e deslizamentos, o Cenacid já trabalhou em ocorrências internacionais, como a erupção de um vulcão no Chile e um terremoto no Peru, ambos em 2008.
83 – Nota máxima em Letras
A Licenciatura em Letras foi o único curso da UFPR a obter nota máxima de qualidade no Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2011. Divulgado no início de dezembro, o indicador faz parte do Índice Geral de Cursos (IGC), do Ministério da Educação (MEC). No total, foram 437 cursos avaliados no Paraná.
84 – Por um trânsito melhor
O Núcleo de Psicologia do Trânsito estuda as principais questões do trânsito, inclusive comportamento de condutores, para implantar programas de educação e cidadania. É referência em pesquisa e levantamento de dados na área há dez anos.
85 – Lembrança
“São 100 anos de trajetória transformando o estado. Para nós é uma grande alegria reunir o povo do Paraná para abraçar sua universidade, que não é do MEC [Ministério da Educação] nem do reitor, é do povo do Paraná. Obviamente, como parte dessas reflexões, começamos a olhar para o segundo centenário e imaginar novos desafios.”
Zaki Akel Sobrinho, reitor da UFPR.
86 – Holofotes nas pesquisas
Algumas pesquisas produzidas na Federal foram destaques na imprensa em 2012. Entre elas estão as dissertações sobre jogos de mãos, de Fernanda Souza, e sobre o comportamento dos universitários em relação à bebida alcoólica e à alimentação saudável, de Guilherme da Silva Gasparotto. A pesquisa desenvolvida pelas alunas Lis Campos de Quadros e Marcela Cornelsen Kreisel, de Engenharia Ambiental, sobre qualidade do ar, também foi destaque. Inclusive foi premiada pela União Internacional de Química Pura e Aplicada.
87 – Investimento forte na área biológica
Além de cursos de mestrado e doutorado de qualidade, o Departamento de Bioquímica da UFPR investe forte em pesquisa na área biológica e da saúde e é reconhecido nacional e internacionalmente. Sete professores já ocuparam cargos importantes, inclusive a presidência, da Academia Brasileira de Ciências. Em 2012, o professor Fábio de Oliveira Pedrosa, autor de uma pesquisa sobre fixação biológica de nitrogênio, esteve à frente da academia.
88 – Bem colocada nos rankings
A UFPR é apontada como a instituição paranaense de ensino superior mais bem colocada em rankings universitários de maior credibilidade. Na edição 2012 da lista britânica Quacquarelli Symonds University Rankings (QS), por exemplo, a Federal aparece como a 28ª melhor universidade da América Latina. O Webometrics Ranking of World Universities, que avalia conteúdos acadêmicos disponibilizados na internet, considerou a UFPR como a 9ª melhor do país. No Ranking Universitário Folha, do jornal Folha de S. Paulo, a universidade também está no top 10, ocupando a 7ª posição entre as melhores do Brasil.
89 – Os cursos mais concorridos
Sem grande novidade para os vestibulandos, Medicina tem se mostrado o curso mais concorrido nos concursos da UFPR. Nos últimos 10 anos, o curso foi a opção mais disputada. Foram 44,97 candidatos por vaga no último vestibular. Outros cursos aparecem com frequência na lista dos mais procurados são Publicidade e Propaganda, Direito e Arquitetura e Urbanismo.
90 – Agricultura familiar no RU
A UFPR foi a primeira universidade pública do país a formalizar a compra de alimentos produzidos por agricultura familiar. Um edital lançado em outubro deste ano estabeleceu que os quatro restaurantes universitários da instituição passem a usar verduras e legumes produzidos por pequenos agricultores nas cerca de 7,5 mil refeições servidas diariamente.
91 – O nome por trás do símbolo
O coronel Baeta de Faria foi o responsável pela concepção e construção do Prédio Histórico da UFPR, na Praça Santos Andrade. Engenheiro militar mineiro, radicado em Curitiba e falecido em 1936, ele deixou todo um legado arquitetônico para a cidade, como o Castelo do Batel, o Palácio Avenida e a antiga sede do Clube Curitibano, na Rua Barão do Rio Branco.
92 – Aporte milionário
A UFPR recebeu neste ano R$ 11,8 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Foi o segundo maior valor do Brasil. Os recursos são destinados a projetos de modernização e recuperação da infraestrutura física em universidades e instituições públicas de pesquisa.
93 – Lembrança
“Vivi com os colegas da UFPR histórias muito divertidas. Eu, René Dotti, Reinaldo de Almeida César e Ivan Bonilha carregamos o caixão de um professor de Brasília que fazia questão de ser enterrado em Curitiba. Na hora de entrar na igreja, por causa do peso do corpo e por um pisão de pé, derrubamos o caixão no chão. Na mesma hora, ouvimos uma barulheira de fogos, pois era ano de Copa do Mundo. Foi uma cena hilária. Nunca vou me esquecer.”
Gustavo Fruet, formado em Direito pela UFPR em 1986 e prefeito eleito de Curitiba.
94 – Toneladas de material reciclável
Todos os anos, a universidade entrega a carrinheiros cerca de 215 toneladas de material reciclável que é recolhido em todos os câmpus. Além de ajudar na preservação ambiental, contribui com a renda de quem vive da reciclagem.
95 – Estatuto e Regimento serão mudados
Em 2013 será montada uma comissão que vai elaborar novos regimento e estatuto para a universidade. As normas que passarão a conduzir a UFPR serão adequadas a uma nova realidade, mas sem deixar de priorizar o ensino, a pesquisa e a extensão.
96 – A previsão do tempo vem da Federal
O Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), que faz a previsão do tempo para todo o estado, está situado no câmpus Centro Politécnico. Ligado hoje à Secretaria de Ciência e Tecnologia (Seti), o setor fez parte da UFPR por sete anos, durante uma parceria com a Copel e o Instituto Agronômico do Paraná.
97 – O mais antigo na ativa
Luiz Vamberto de Santana, professor do Departamento de Economia, é o docente que está há mais tempo na instituição. Ele ingressou em 1971 e hoje ensina as disciplinas de Política e Planejamento Econômico para a graduação e Teoria Macroeconômica para a pós-graduação de Engenharia Florestal.
98 – Árbitra internacional
A assistente administrativa Leonor Demário, que trabalha no Centro de Educação Física e Desportos da UFPR, é ex-atleta e árbitra internacional de tênis de mesa desde 1988. Ela já participou de três eventos olímpicos. Em 2004, fez parte da equipe de arbitragem nas Paralimpíadas de Atenas; em 2008, esteve na Olimpíada de Pequim e, neste ano, mais uma vez, atuou nas Paralimpíadas de Londres.
99 – O forte da Filosofia
Em agosto deste ano, o aluno Élcio José dos Santos, do mestrado em Filosofia da UFPR, conquistou o 1º lugar no Campeonato Brasileiro de Levantamento de Peso, na categoria Open até 100 quilos.
100 – Ogrobol: esporte da Reitoria
O ogrobol é uma modalidade esportiva praticada pelos estudantes no pátio da Reitoria durante os intervalos de aula. O jogo é semelhante ao futebol, usando uma bola de tênis e equipes formadas por três pessoas. O ogrobol – nome dado pelos próprios alunos – é tão famoso na UFPR que existe até um campeonato.