A UFPR (Universidade Federal do Paraná) superou a meta do Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) na oferta de pós-graduações entre 2008 e 2012. Com 125 pós-graduações (76 mestrados e 49 doutorados), a instituição é a segunda do Sul do Brasil na oferta de cursos – atrás apenas da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) – e uma das dez maiores do País.
Mesmo sem considerar as pós-graduações criadas em 2013 e 2014, a UFPR registrou um aumento expressivo de cursos nos anos anteriores. Foram 25 novos mestrados e treze doutorados entre 2008 e 2012. O número de pós-graduações passou de 51 mestrados em 2008 para 76 neste período. No caso dos doutorados, a oferta foi ampliada dos 36 existentes em 2008 para 49 em 2012, ano em que o Reuni terminou. Seu objetivo inicial era aumentar em 28 o número de cursos, mas o número real foi de 39.
O número de alunos também cresceu significativamente neste período. No caso dos cursos de mestrado, o número de alunos matriculados passou de 1797 em 2008 para 2266 em 2012. Já o número de alunos que concluíram estas pós-graduações passou de 766 em 2008 para 919 em 2012. Nos cursos de doutorado, foram 982 alunos matriculados em 2008 e 1806 em 2012 – último dado disponível. Já o número de alunos que concluíram os cursos passou de 198 em 2008 para 276 em 2012. Até 2015, a meta da UFPR é graduar anualmente 1.100 alunos nos mestrados e quatrocentos nos doutorados.
Reuni
De acordo com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR, Edilson Sérgio Silveira, a expansão dos cursos já ocorria de forma expressiva antes de 2008, mas se acentuou como resultado da adequação plena da instituição aos objetivos estabelecidos pelo Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais).
Criado pelo Ministério da Educação, o Reuni é o programa do Ministério da Educação destinado a ampliar o acesso e a permanência na educação superior. “Isso fez com que houvesse um aumento significativo do número de cursos e alunos nas pós-graduações, o que é muito bom”, explica Silveira.