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UFPR promove dia de campo para celebrar liberação de novas variedades de cana-de-açúcar

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) realiza, no dia 20 de abril, um Dia de Campo para comemorar as 21 novas variedades RB de cana-de-açúcar, liberadas em 2021 pela Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa). O evento acontece na Estação Experimental do Setor de Ciências Agrárias da UFPR na cidade de Paranavaí, a partir das 9 horas, e apresentará aos participantes as cultivares indicadas para diferentes ambientes de produção no Brasil e no Paraná.

Das 21 variedades, quatro foram desenvolvidas pela UFPR; cinco pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); seis pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), uma pela Universidade Federal de Goiás (UFG); uma pela Universidade Federal de Viçosa (UFV); uma pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); e três pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A data também deve marcar a divulgação de um livro que celebra e conta a história dos 50 anos de variedades RB, relatando as 114 variedades lançadas pelo Planalsucar e pela Ridesa, em mais de 32 anos de pesquisa.

Participam do lançamento o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo da Fonseca; a vice-reitora, Graciela Inês Bolzón de Muniz; o superintendente da Funpar, João da Silva Dias; o diretor do Setor de Ciências Agrárias, Amadeu de Bonna Filho; o chefe do Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade, Leandro Flávio Carneiro; e os professores que integram o Programa de Pesquisa em Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar na UFPR.

Melhoramento Genético

Desde 1992, o Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar, vinculado ao Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade da universidade paranaense, já desenvolveu quatorze variedades. O melhoramento genético proporciona aumento de produtividade, pois viabiliza o cultivo de plantas mais resistentes a pragas e a doenças e adaptadas para as diferentes regiões produtoras. De acordo com o coordenador do Programa na UFPR, professor Ricardo Augusto de Oliveira, o processo tem grande relevância para o setor agrícola e, principalmente para a sociedade, brasileira e mundial. Entre as vantagens das novas variedades estão o elevado teor de sacarose, os diferentes ciclos de colheita e as adaptações a vários tipos de solos e ambientes.

Estação Experimental de Paranavai da UFPR, onde são realizadas as pesquisas de campo com a cana-de-açúcar. Foto: Divulgação UFPR

Ridesa

A Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento Sucroenergético (Ridesa) é formada por um convênio de cooperação técnica entre dez universidades federais, do qual a UFPR faz parte. Atualmente, a Rede é o principal núcleo de pesquisa canavieira no âmbito do Governo Federal, desenvolvendo as cultivares denominadas República do Brasil (RB).

As variedades da sigla RB são cultivadas em mais de 60% da área com cana-de-açúcar no país, uma contribuição de cerca de 11,2% na matriz energética do Brasil. As variedades mais cultivadas no país são a RB867515, desenvolvida na UFV, seguida pela RB966928, desenvolvida na UFPR. Essa última, liberada em 2010, está presente em 14% da área nacional cultivada com cana-de-açúcar.

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