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Tartaruga-verde adulta é registrada pela primeira vez no PR

Uma equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR (LEC UFPR), via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), resgatou na última semana uma tartaruga-verde (Chelonia mydas) adulta, macho, de 107 quilos e medindo aproximadamente 102,5 cm de comprimento de carapaça. O animal foi encontrado debilitado, próximo à área do Ferry Boat de Guaratuba, região sul do litoral paranaense.

“Esta é a primeira vez que uma tartaruga-verde adulta é registrada no Paraná, em 17 anos de monitoramento do laboratório da UFPR e em seis anos de PMP-BS”, conta a bióloga Camila Domit, coordenadora do LEC UFPR e das atividades do PMP-BS no Paraná.

Resgate

Após acionamento via rede de encalhes de animais do estado, a tartaruga foi levada ao Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise da Saúde da Fauna Marinha (CRED), localizado no campus de Pontal do Paraná/CEM, no Balneário de Pontal do Sul.

Segundo os veterinários, o animal chegou desidratado, desnutrido, com edema generalizado, presença severa de ectoparasitas (sanguessugas) e moderada de epibiontes (cracas). O animal segue em reabilitação e somente após resultados de exames complementares a equipe terá um diagnóstico mais preciso sobre o estado de saúde.

Tartaruga-verde

A tartaruga-verde é uma das espécies de tartaruga marinha mais abundantes no litoral paranaense.  No entanto, em nossa região encontram-se apenas animais juvenis, que buscam áreas de alimentação e desenvolvimento.

Os indivíduos que ocorrem por aqui nasceram em diferentes áreas de reprodução e vieram desde a ilha de Ascenção, na Inglaterra, até da costa africana e regiões do Caribe. Aqui no Brasil, as principais áreas de desova/reprodução desta espécie são as Ilhas oceânicas de Trindade, Reserva Biológica do Atol das Rocas e Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.

Encalhes

Somente neste ano foram registradas 343 ocorrências de tartarugas-verde juvenis e uma adulta encalhadas no Paraná. Geralmente, as causas estão associadas à captura acidental em redes de pesca, interação com lixo ou colisão com embarcações. No entanto, exames têm destacado que estes animais já apresentam altos níveis de contaminação química em seus tecidos.

Na época de verão a responsabilidade com as espécies marinhas aumenta ainda mais, principalmente quanto ao lixo que deixado nas praias e ao risco de colisão com embarcações.

Caso você encontre animais marinhos debilitados ou mortos, ligue para 0800 642 3341 e acione a equipe de resgate. O atendimento também é realizado via WhatsApp, pelo telefone (41) 99213-8746.

Vídeo: LEC/UFPR.

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