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Qualidade dos debates sobre financiamento, políticas afirmativas, saúde mental e formação crítica dos estudantes marca o XXI SULPET, promovido na UFPR

Barra (centro), na abertura do encontro: “Tudo funcionou corretamente, sinal de que o PET da UFPR está funcionando bem. Mostramos que estamos formando alunos bem capacitados para organizar eventos e constituir grupos de trabalho competentes”. Imagem: Ana Laura Durigan.

A qualidade e o aprofundamento dos debates sobre financiamento público, políticas afirmativas para as minorias, saúde mental,  inovação e  formação crítica dos estudantes foram alguns dos destaques da programação dos três primeiros dias do XXI Encontro Regional dos Grupos PET do Sul – SULPET. Promovido com o tema central “Inserção e integração: o PET como agente transformador Social”, o encontro termina nesta terça-feira, dia 1º de maio (veja AQUI a programação), e foi realizado em dois campus da UFPR –  o Centro Politécnico e o Setor de Educação Profissional e Tecnológica (SEPT).

O pró-reitor de Graduação da UFPR, Eduardo Barra, destacou a importância do encontro, que reuniu 700 participantes de 16 universidades públicas para um debate sobre 11 temas principais. “Temos que destacar o fato de o evento ter a participação maciça dos estudantes. Houve uma participação ampla dos tutores, mas basicamente foram os estudantes petianos que se ocuparam da organização do evento, que foi impecável. Tudo funcionou corretamente, sinal de que o PET da UFPR está funcionando bem. Mostramos que estamos formando alunos bem capacitados para organizar eventos e constituir grupos de trabalho competentes”, disse.

Barra elogiou ainda o fato de o PET ter dado provas de que incorporou a agenda que a Universidade Pública adotou com a criação, em 2012, da Lei 12.711 (a Lei das Cotas). “O PET passou a trabalhar uma agenda mais ligada à formação cidadã e ao compromisso social dos egressos da Universidade. É um sinal de que estas políticas são cada vez mais vitoriosas”, avaliou o pró-reitor, que destacou o papel da UFPR no processo. “A UFPR mostrou que tem esta vocação de catalisar as discussões sobre estes temas e de ser um local onde há sempre um grande acolhimento de questões amplas da sociedade, com qualidade”, disse o pró-reitor de Graduação da UFPR, que fez a abertura oficial do XXI SULPET, no sábado (dia 28).

Integração produtiva

Uma das organizadoras do encontro, a professora-doutora Sandra Mara Barreira –  tutora do PET Farmácia há quase dois anos – destacou a integração existente entre os alunos dos três Estados do Sul durante o SULPET. “A integração entre os grupos foi muito importante. O networking entre os tutores e os bolsistas foi muito produtiva. A integração e a troca de ideias entre os participantes fez os alunos perceberem que eles têm os mesmos anseios e dificuldades”, avaliou.

O professor-doutor Cassius Carvalho Torres Pereira, tutor do PET de Odontologia, destacou a participação expressiva dos tutores dos cursos e qualidade dos trabalhos apresentados pelos alunos em suas atividades no ensino, na pesquisa e na extensão. Ele elogiou o fato de a UFPR ter sediado o encontro. “A manutenção dos encontros regionais assumida pela UFPR é fundamental para que os alunos consigam manter uma  discussão relevante sobre como fomentar iniciativas inovadoras na graduação. Este é um dos compromissos do PET: ter uma função inspiradora na graduação. Ele deve procurar refletir em que práticas um curso pode avançar sob a perspectiva do estudante e da área onde o grupo está instalado. Quando todos estão junto na discussão,ela fica mais rica e amplificada”, avaliou.

Riqueza dos debates

O estudante do último ano de Engenharia Civil da UFPR Lucas Ghion Zorzan elogiou a qualidade dos debates no XXI SULPET. Um dos organizadores do encontro, ele destacou a discussão de temas como o financiamento das universidades, a saúde mental e a formação dos estudantes. “O debate sobre estes temas ajudam a formar alunos mais críticos e capazes de fazer a diferença na sociedade”, comentou. “É muito importante proporcionar a eles a chance de apresentar suas ideias em um ambiente fértil para que suas propostas sejam concretizadas não só na UFPR, mas em outras instituições, fazendo com que tenham um efeito multiplicador”.

A estudante Athemis Nunes da Fonseca, do terceiro período do curso de Produção e Política Cultural na Universidade Federal do Pampa (RS), também considerou que o debate sobre o financiamento dos PETS nas instituições de ensino foi um dos temas mais importantes do encontro, apresentado hoje pelo professor Luiz Reis (Unioeste). “Também achei importante o encontro dos discentes petianos, um momento em que eles puderam dar relatos dos seus grupos, trocaram informações e discutiram problemas comuns”, disse.

Hoje, no último dia, o XXI SUPET promoverá assembleia final, na qual será produzida uma resolução contendo todas as deliberações do encontro.

Origem foi há 39 anos

O PET foi criado em 1979 e é mantido com recursos do Ministério da Educação. Seu objetivo é oferecer aos estudantes de graduação a prática simultânea do ensino, da pesquisa e da extensão. Existem 840 grupos PET no Brasil, 196 no Sul do País e 22 na UFPR (com um total aproximado de 280 alunos). Neles, os estudantes são orientados por um professor-tutor na realização de ações com as comunidades interna e externa.

No caso da UFPR, o Programa de Educação Tutorial desenvolve uma ampla integração com a comunidade por meio de atividades como aulas de informática para refugiados, cursos de História do Brasil para não nativos e apresentações teatrais que educam crianças de escolas públicas sobre cuidados com a saúde.

 

 

 

 

 

 

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