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Pesquisa da UFPR analisa causas de atropelamento de animais na BR-262

Orientação aos motoristas. Foto ITTI

Para os motoristas de ônibus, caminhão e carros de passeio que trafegam na BR-262, no Mato Grosso do Sul, o excesso de velocidade é a principal causa dos atropelamentos da fauna na rodovia. Entre as cinco razões descritas no questionário formulado pela UFPR, através do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (UFPR/ITTI), 66,6% assinalaram esta opção. O descuido na direção é apontado por 54,5% como a segunda principal causa de acidentes com animais. É  possível assinalar mais de uma razão para os acidentes.

Em abril, foram entrevistados 101 motoristas na BR-262/MS, no trecho próximo ao Buraco das Piranhas, em Corumbá. Quase a totalidade deles (98,01%) admitiram que o atropelamento da fauna é um dos principais problemas na rodovia. Entre os entrevistados, 47,5% já presenciaram pelo menos um acidente deste tipo e 17,8% reconheceram ter atropelado algum animal.

No ano passado, o percentual de motoristas de ônibus, caminhão e carros de passeio que utilizaram a BR-262/MS, relataram que 37,4% do excesso de velocidade foi a principal causa dos atropelamentos. A falta de visibilidade apareceu em segundo lugar, apontada por 55,5% dos entrevistados. Na pesquisa de abril, este percentual teve pouca diferença (54,5%).

Esta é a terceira coleta de dados feita pela UFPR/ITTI, que é responsável pelo projeto BR-262 – Faço Parte deste Caminho, que iniciou em 2011 com as obras de revitalização da rodovia no trecho entre Anastácio e Corumbá. Desde então, trabalha na sensibilização da comunidade sobre questões como atropelamento de fauna, queimadas e tráfico de animais.


Atropelamento da fauna

Durante um ano, o Programa de Monitoramento de Atropelamentos da Fauna vistoriou todas as semanas a BR-262/MS, entre Corumbá e Anastácio, para registrar o número de animais atropelados. No trecho de 284 quilômetros entre os dois municípios, no Mato Grosso do Sul, foram encontrados 610 animais mortos.

Após esse monitoramento a UFPR/ITTI fez a Proposta de Dispositivos de Proteção à Fauna, que inclui em seu programa a implantação de radares nos trechos onde ocorrem mais atropelamentos, além da colocação de telas e do corte da vegetação mais densa que prejudica a visibilidade do motorista.

A partir dos dados de identificação de pontos críticos de atropelamentos levantados pelo programa e repassados para a Superintendência Regional do DNIT, em Campo Grande, quatro radares já foram instalados no trecho de Anastácio a Corumbá, nos quilômetros 575, 590, 636 e 696.

ITTI
O Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) atua na elaboração, execução e supervisão de programas e estudos destinados à gestão ambiental de obras, especialmente na área de transportes, tais como as rodovias, ferrovias e portos. Com uma equipe técnica multidisciplinar formada por professores, pesquisadores, estudantes e profissionais especializados, os projetos da UFPR-ITTI também contemplam aspectos relacionados à gestão territorial, questões socioambientais e quanto ao uso de recursos naturais.

texto da Assessoria de Imprensa do ITTI

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