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Grupo de estudos do Setor Litoral promove ações educativas contra o comércio ilegal de aves

O comércio ilegal e a prática de criação de animais em gaiolas ameaçam as aves nativas do litoral do Paraná. De acordo com o Batalhão da Polícia Ambiental  da Polícia Militar, entre 2012 e 2014 foram aprendidas na região mais de 4 mil aves. O grupo de estudos Emilie Snethlage, do Setor Litoral da UFPR, decidiu contribuir para amenizar essa situação e desde 2016 desenvolve ações educativas, com a participação de professores e estudantes voluntários.

Uma das atividades é a produção de material didático contendo aspectos da biologia, ecologia e conservação de aves. Foto: acervo do Grupo Emilie Snethlage

O grupo, formado em 2016, é coordenado pelos biólogos Luiz Mestre, professor do curso de Gestão Ambiental, e pela bióloga voluntária Juliana Recheleto. A maioria dos estudantes voluntários é egressa da Interação Cultural e Humanística (ICH) de Ornitologia e Conservação.  As ICHs fazem parte da proposta pedagógica do Setor Litoral e consistem no desenvolvimento de atividades que aliam prática e teoria, promovendo a interação entre estudantes de diversos cursos e a deles com as comunidades locais.

De acordo com a bióloga Juliana Recheleto, o principal interesse dos voluntários é promover a conservação de aves por meio de ações de educação ambiental. Para isso, elaboram atividades didáticas que possam ser usadas por professores, educadores, ONGs e quem mais se interessar.

O primeiro projeto do grupo foi elaborado em 2016 para contribuir com o Ano do Papagaio, uma ação promovida pela Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil. O Grupo Emilie formulou atividades didáticas que envolviam aspectos gerais da biologia dos papagaios e questões sobre conservação e tráfico ilegal. O material produzido nas atividades foi apresentado no XVI Encontro Paranaense de Educação Ambiental, publicado na revista Educação Ambiental em Ação, doado para os projetos de pesquisa e encontra-se integralmente disponível online.

Luiz Mestre explica que em 2017, o grupo elegeu 35 espécies de aves para compor um material didático. “De março a agosto, foram desenhadas 15 espécies de aves e produzidas 73 atividades educativas focadas em aspectos da biologia, ecologia e conservação”, conta. Com o material finalizado, será produzida uma compilação de atividades didáticas para serem disponibilizadas na internet (https://labornitologia.wordpress.com/2017/03/13/contribuicao-ao-ano-do-papagaio/). Além disso, foram estabelecidas parcerias com o Ibama e o Sesc Caiobá para futura realização de palestras sobre o tema e a utilização do material produzido por professores da região.

Integram o grupo os estudantes Aline Messias, Aline Stella Ferro, Silvana Pampuch, Juliana Ramos e Giorgia Azeredo. Qualquer pessoa interessada em ajudar nas atividades é bem-vinda.

 

 

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