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Engenharia Florestal recebe hoje profissionais formados há 40 anos

16 setembro, 2005
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Depois de 40 anos, os profissionais que integraram a segunda turma de Engenharia Florestal da UFPR estão voltando à instituição. São 14 engenheiros que serão recepcionados nesta sexta-feira, dia 16, às 9 horas no auditório do curso, campus do Jardim Botânico. Os professores atuais e estudantes da área estão sendo convidados a participar da homenagem e a trocar experiências com esses profissionais que há quatro décadas estão se dedicando à profissão, muitos deles como expoentes na área em vários estados e até no exterior.

“Os visitantes irão também conhecer os atuais laboratórios, muito mais modernos do que na época em que eram universitários”, lembra o professor Sebastião do Amaral Machado, um dos integrantes do grupo e coordenador do encontro. Para o atual coordenador do curso, professor Dimas Agostinho da Silva, “será uma maneira de reconhecer a importante contribuição que esses engenheiros já deram para o desenvolvimento da profissão no Brasil.”

Dos 17 formandos três já faleceram. Dos demais, a maior parte mora em outros estados, e até fora do País, como é o caso do professor Kenchi Hayashida que trabalha em Miami, nos Estados Unidos. Em Curitiba, só há três engenheiros da turma de 1965 e são professores da UFPR. Além de Sebastião do Amaral Machado, estão os professores Silvio Pélico Neto e Ronaldo Viana Soares.

Entre os expoentes da Engenharia Florestal estão nomes como Edgar Campinhos, referência mundial no cultivo de eucalipto, atualmente mora no Espírito Santo. Há ainda José Lívio Gomide, professor da Universidade Federal de Viçosa e referência na área de papel e celulose, e o professor Nelson Venturin da Universidade de Lavras, em Minas Gerais, com grande experiência na área de Silvicultura.

Curso reconhecido – A segunda turma de engenheiros florestais formados pela UFPR tinha aulas no Centro Politécnico, conta o professor Sebastião do Amaral Machado. O curso da UFPR foi criado em 1960, desmembrado da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais e hoje é conceituado em toda a América do Sul. No Brasil, só há dois cursos de pós-graduação com nível cinco atribuído pela CAPES, lembra o professor Sebastião. A Engenharia Florestal é uma das poucas áreas da UFPR com curso de pós-doutorado. Este ano foram defendidas duas teses de pós-doutorado, uma delas de um engenheiro japonês que veio exclusivamente para defender sua pesquisa no curso da UFPR.

Programação – ‘Neste sábado, dia 17, os engenheiros florestais farão uma viagem de trem ao litoral para relembrar os tempos de estudante’, conta Sabastião.

Foto(s) relacionada(s):


Prédio da Engenharia Florestal
Foto: Arquivo

Fonte: ACS

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