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Enfermeiras do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do HC orientam pacientes sobre diabetes antes da consulta

Um tratamento de saúde pode ser muito complicado. São remédios, horários e doses que devem ser respeitadas por um longo tempo. Assim, é fácil que o paciente se confunda. Pensando nisso, duas enfermeiras do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Complexo Hospital de Clínicas da UFPR (CHC-UFPR) criaram um projeto audacioso. Todas as quintas-feiras, às 7 horas da manhã e ao meio-dia, elas passam informações e esclarecem dúvidas sobre a diabetes para quem aguarda a consulta.

As sessões são realizadas com o apoio de um projetor e acontecem no hall de espera. “Antes, eu fazia orientação individual, na sala de consulta. Era complicado, porque não tinha muito alcance”, disse Tânia Maria Pereira. “No hall de espera os pacientes não têm muito o que fazer enquanto aguardam o médico. Além disso, há mais público e a abrangência é maior.”

A atividade começou há dois meses e, por isso, os resultados ainda não podem ser mensurados. “Queremos estimular o paciente a ter autocuidado”, afirmou Ingrid Meireles, supervisora da Seção de Enfermagem Ambulatorial.

“Prestar mais atenção”

Palestras são ministradas no hall de espera do serviço, que recebe em média 75 pacientes por semana, Foto: CHC

A diabetes é uma doença crônica, que ocorre quando há falta de insulina no organismo ou quando o corpo não consegue empregar corretamente o que é produzido. O hormônio controla a quantidade, no sangue, de glicose (substância fonte de energia para o organismo).

O tipo 2 é quando o indivíduo nasce com diabetes, enquanto que o tipo 1 surge em determinada fase da vida.

No Serviço, às quintas-feiras, são atendidas em média 75 pessoas, desde jovens a partir dos 14 anos até idosos,. João Lima de Oliveira, 68, é uma delas, e esteve na aula pela primeira vez. “Tenho diabetes há 30 anos, mas às vezes relaxo no tratamento. Já tinha uma noção do que era, mas vou participar mais vezes dessas palestras. Aqui, a recepção é muito boa e todos são empenhados”, disse. “Agora ele vai prestar mais atenção ao tratamento”, disse a esposa de João, Maria Natalina.

“Fiquei animada com o projeto quando a Tânia me mostrou”, disse Ingrid. “A posição dela como enfermeira, estimulando profissionais de outros serviços, me deixa feliz, como supervisora. Quando eles veem as explicações, podem surgir mais perguntas”.

As orientações passam por explicações sobre a doença, métodos de transporte de seringas e medicamentos, a maneira como o remédio age no corpo e o que deve ser feito em diversas situações.

“É gratificante ver que, todos os dias, algum paciente diz que aprendeu assuntos novos. Vemos que nosso trabalho está sendo bem feito”, complementou Tânia.

Por Renildo Meurer

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