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Conselho Universitário da UFPR se reúne segunda (dia 9), 14h, para decidir gestão compartilhada do HC com Ebserh

O reitor da UFPR (Universidade Federal do Paraná), Zaki Akel Sobrinho, agendou para segunda-feira (dia 9), às 14h, uma nova reunião do Conselho Universitário para apreciar a proposta de gestão compartilhada do Hospital de Clínicas do Paraná e da Maternidade Victor Ferreira do Amaral com a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). A nova data foi definida porque um grupo de manifestantes liderados pelo Sinditest (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba), DCE (Diretório Central dos Estudantes) e APUFPR (Associação dos Professores das Universidade Federal do Paraná) impediu, com o uso da força, a entrada de integrantes do Conselho Universitário para a realização da primeira reunião, marcada para a última quarta-feira (dia 4), e ainda se recusou ao debate, retirando-se do local – o prédio da Procuradoria da República, em Curitiba.

A reunião havia sido marcada para às 9h do dia 4, mas foi adiada para o período da tarde diante da ameaça à segurança dos conselheiros, já que os manifestantes obstruíram a entrada do prédio da Reitoria da UFPR, onde está situada a sala do Conselho Universitário. Para esta reunião, visando garantir a transparência da decisão, o reitor da UFPR convidou integrantes do Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho e Justiça do Trabalho, além de abrir espaço para as três entidades manifestarem suas posições e apresentarem seus argumentos aos conselheiros. Diante da atitude dos manifestantes, porém, para garantir a integridade física dos conselheiros, Zaki Akel Sobrinho acatou oferta da procuradora Antonia Lélia Sanches de realizar a reunião às 14h, no prédio da Procuradoria da República.

No entanto, devido à decisão dos manifestantes de impedir a entrada de conselheiros no novo local, a reunião foi inviabilizada. Isto levou o reitor da UFPR a repudiar veemente a atitude dos manifestantes. A mesma posição foi tomada pela procuradora Antonia Lélia Sanches e por todos os conselheiros favoráveis à proposta de gestão compartilhada do HC e da Maternidade Victor Ferreira do Amaral com a Ebserh. Zaki Akel Sobrinho lembrou que eles estavam desrespeitando decisão da desembargadora Ana Carolina Zaina, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, que obriga a UFPR a se manifestar até 19 de junho sobre a proposta de contrato de gestão com a organização. Na terça-feira (dia 3), o Conselho de Administração do Hospital de Clínicas também já havia aprovado a gestão compartilhada com a Ebserh por quinze votos a nove.

Benefícios à sociedade

Para o reitor da UFPR, os manifestantes não entenderam o objetivo da reunião. “O que nós iríamos votar não era o contrato com a Ebserh, que vai resguardar o direito e o emprego dos 916 servidores da Funpar-HC, mas se a UFPR aceitaria a gestão compartilhada do HC com a organização. O contrato será apreciado tão logo seja concluído pelo Coplad (Conselho de Planejamento e Administração da UFPR) e só a partir de então passará a ter efeitos reais a gestão compartilhada”, afirmou Zaki Akel Sobrinho. Ele explicou que, se o novo modelo de gestão compartilhada não fosse aprovado e os 916 trabalhadores da Funpar-HC fossem dispensados, o Hospital de Clínicas reduziria seus leitos para apenas 163 – uma perda de quase 40%. Além disso, ainda haveria a execução da ação civil pública que resultaria na exoneração dos trabalhadores Funpar-HC.

A decisão da Conselho Universitário possibilitará à UFPR realizar concurso público para a contratação de mais 2.063 servidores (cerca de 1,5 mil para o HC e quinhentos para a Maternidade Victor Ferreira do Amaral), garantir o emprego dos 916 funcionários da Funpar-HC por mais cinco anos, aumentar o número de leitos dos atuais 411 para 670, reativar especialidades médicas que haviam sido suspensas por falta de pessoal e garantir que o Hospital de Clínicas continue prestando sua tríplice função de instituição de ensino, pesquisa e assistência. Por este motivo, o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, salientou que a aprovação da gestão compartilhada com a  Ebserh pelo Conselho Universitário seria uma grande vitória não apenas para o Hospital de Clínicas e a UFPR, mas para toda a sociedade paranaense. “A partir de agora, poderemos aumentar o número de leitos e funcionários do HC, preservar os empregos dos servidores da Funpar-HC, melhorar o atendimento do maior hospital público do Estado e garantir que o hospital continue atendendo 100% dos seus pacientes pelo SUS (Sistema Único de Saúde)”, afirmou. A UFPR poderá ainda indicar os diretores-gerais dos dois hospitais, garantindo sua autonomia e se mantendo como o maior e melhor hospital público do Paraná.

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