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Complexo HC capacita médicos de seis cidades para exame de diagnóstico de morte encefálica

Médicos neurologistas de Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Francisco Beltrão e Foz do Iguaçu acabam de concluir um curso de capacitação para realização de exame complementar no diagnóstico de morte encefálica, realizado pelo Complexo Hospital de Clínicas (CHC). Pioneiro no Estado, o curso foi ofertado em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná e habilitou os participantes para a interpretação de exames de Doppler transcraniano.

Existem três tipos de exames capazes de confirmar um diagnóstico de morte encefálica: a arteriografia, que detecta a passagem de sangue para irrigação do cérebro; o eletroencefalograma (EEG), que analisa a atividade cerebral; e o Doppler transcraniano. O Complexo Hospital das Clínicas realiza os três em suas instalações.

Segundo Viviane Zétola, médica neurologista do CHC e uma das coordenadoras do curso, cada um dos exames tem indicações e contraindicações, e a escolha do método de diagnóstico depende do quadro de cada paciente. No entanto, o Doppler possibilita uma verificação das condições encefálicas com maior precisão e rapidez, devido a sua especificidade.
“A complementaridade de todos os exames pode ser necessária, mas o Doppler é um exame factível, de beira de leito – conta com um aparelho portátil – rápido e de baixo custo, características que facilitam seu uso em relação aos outros”, explicou Viviane.

Ao disponibilizar esse tipo de exame, os médicos podem atuar com mais agilidade na confirmação do diagnóstico de morte encefálica e agilizar o processo para doação de órgãos.

Pioneirismo

O evento de conclusão do curso contou com a presença da coordenadora da Central Estadual de Transplantes do Paraná (CET/PR), Arlene Badock, que reiterou a importância da parceria entre o CHC e a Secretaria Estadual de Saúde: “É um curso pioneiro no Brasil, com 120 horas-aula. É uma parceria que está sendo firmada e vai continuar”, afirmou.
“Nosso objetivo aqui é dar qualidade e segurança a todos que forem utilizar esse método como diagnóstico de morte encefálica, mas é possível que na via final comum a gente consiga impactar até no número de transplantes do Estado”, concluiu Viviane Zétola.

O curso foi distribuído em seis finais de semana e coordenado pelos neurologistas do CHC Viviane Zétola e Marcos Lange. Os alunos tiveram aulas teóricas de anatomia, fisiologia e metodologia de exames, além de interpretação de resultados e aulas práticas de execução de exames de rotina e de emergência.

Os profissionais capacitados para a realização de Doppler transcraniano ainda são poucos e mais edições do curso estão no planejamento da equipe, com a possiblidade de oferecer vagas para médicos de todo o país.

Também participaram do evento o gerente de Atenção à Saúde do CHC, José Luiz de Godoy; a coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), Camila Girardi Fachin; e a coordenadora da Organização de Procura de Órgãos (OPO), Edi Glaucia Repula.

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