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Com lágrimas e aplausos, pedagogas formadas em 1976 comemoram jubileu de rubi

“Aqui pisamos novamente, aqui estivemos pelos corredores e aqui pisamos nas mesmas pedras em que pisamos tão jovens”, disse Gilka Calixto Feres, pouco antes de sua voz ficar embargada. “Não consigo mais ler o discurso por causa das lágrimas”, explicou ela, sorrindo, sob aplausos que soaram mais altos do que o microfone. Assim a oradora original da turma de Pedagogia formada em 1976 descreveu a emoção de celebrar o Jubileu de Rubi da turma, 40 anos depois da colação de grau.

Das 75 graduadas, 56 participaram da cerimônia, nesta sexta-feira (29), no Teatro da Reitoria da UFPR, que estava quase lotado de amigos e familiares, o que incluía filhos e netos. Uma a uma, vestidas com becas de formatura, elas foram ao palco para receber o seus certificados das mãos do reitor Ricardo Marcelo Fonseca, enquanto música era tocada ao piano.

Em seu discurso, Gilka agradeceu ao esforço da equipe de cerimonial da UFPR, que “nos buscou uma a uma”. “É um momento ímpar de rever colegas e professores”, descreveu ela. “Perdemos algumas de nossas amigas, mas sabemos que a morte não existe, e elas estão conosco hoje”, registrou.

Das 75 formandas, 56 participaram da cerimônia. Foto: Marcos Solivan

Algumas, a bem da verdade, nunca se separaram. A comissão original da formatura, composta de seis então graduandas, continua a se reunir com regularidade. “Evoluímos juntas e estamos juntas”, afirmou Gilka, ao lado da colega Cheila de Fátima Serur Fronza, que também foi oradora da turma do jubileu. “Agora vai ser bonito”, comentou Cheila, ao subir no palco para a homenagem final com todas as outras formandas, que seguravam balões ao som da música “Amigos para Sempre”.

Instituição

O reitor recordou que 40 anos é um tempo considerável dentro da existência da própria UFPR, hoje com 104 anos e, que, nesse meio tempo, se tornou uma instituição diferente. “É uma universidade que não é mais só de Curitiba”, disse, lembrando os campi instalados em Pontal do Paraná, Matinhos, Jandaia do Sul, Toledo e Palotina.

Fonseca registrou também que um Jubileu de Rubi tem impactos além da satisfação e reflexão que traz ao indivíduo. “É também uma dimensão institucional, porque poder dizer, como filho da UFPR, que essa é a universidade mais antiga do Brasil, é motivo de orgulho. Temos um caminho, somos história”, disse ele.

Além do reitor, participaram da cerimônia a vice-reitora, Graciela de Muniz, e o frei capuchinho Davi Nogueira Barboza, considerado padrinho da turma.

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