O Complexo Hospital de Clínicas da UFPR/Ebserh (CHC) inaugurou na última sexta-feira (26), as novas instalações do Serviço de Infectologia. A reforma e modernização foram possíveis por meio de recursos captados pela Associação dos Amigos do HC.
A solenidade reuniu autoridades da UFPR, profissionais do CHC, representantes da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná e da Associação dos Amigos do HC.


Durante a inauguração, o Reitor da UFPR Ricardo Marcelo Fonseca destacou o trabalho da equipe de infectologia do Complexo e sua contribuição científica para a sociedade. Exaltou a importância da rede de solidariedade que foi formada por várias instituições junto à UFPR e ao CHC para o combate à pandemia, agradecendo, em especial, à Associação dos Amigos do HC, que proporcionou a reforma do Serviço de Infectologia.
A Superintendente do CHC, Claudete Reggiani, ressaltou que a instituição sempre foi referência em infectologia e reforçou a importância dos benefícios trazidos pela reforma, para a assistência e para o ensino. “Somos um hospital-escola. Nossa missão maior é o ensino, a formação e a pesquisa, mas é fundamental ensinar em um local de assistência adequada, de valorização e cuidado centrado no paciente”.
A Supervisora Médica do Serviço de Infectologia, Sonia Raboni, lembrou que as atividades da infectologia se confundem com a própria história do hospital, pois foi uma das primeiras especialidades a possuir enfermaria na instituição. A médica agradeceu à Governança do CHC-UFPR/Ebserh, à Associação dos Amigos do HC e à UFPR, pela atenção e investimento na melhoria das instalações do Serviço.
O Serviço de Infectologia
Durante a pandemia as atividades da Infectologia do CHC-UFPR/Ebserh ganharam destaque na sociedade. Isso porque seus profissionais foram bastante atuantes no combate à Covid-19. Entretanto, o serviço vem de um longo histórico de assistência à comunidade, sendo referência para o atendimento de doenças infectocontagiosas como HIV, tuberculose e meningite.
“O investimento, de cerca de R$ 2 milhões, permitiu a execução de obras civis, instalações elétricas, rede de lógica, rede de gases medicinais e novo sistema de climatização – mudanças que aumentam a qualidade e segurança da equipe e dos pacientes”, destaca Claudete Reggiani.


De acordo com Sonia Raboni, o CHC-UFPR/Ebserh é o único hospital de Curitiba que conta com uma ala exclusiva para pacientes com doenças infectocontagiosas. A unidade possui um grupo de especialistas capacitados em infectologia como médicos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas.
O trabalho desenvolvido pela equipe de infectologia tem o foco na recuperação total do paciente, para que volte para a sociedade dentro de suas capacidades laborativas, da maneira mais funcional possível. Com a reforma, o trabalho terá mais qualidade e cumprimento com todos os requisitos de biossegurança.
O que muda
A reforma contemplou a instalação de um sistema de renovação de ar, exaustão e controle de temperatura de todos os espaços de internação. As enfermarias e os quartos de isolamento respiratório foram equipados com antecâmaras e controle de pressão e filtragem de ar, proporcionando proteção a funcionários e pacientes.
Nas áreas administrativas, foram instalados condicionadores de ar com controle de temperatura para proporcionar conforto térmico nesses ambientes.
Novos sinalizadores de enfermagem poderão ser acionados pelos pacientes para solicitar auxílio da equipe assistencial. Esses dispositivos acionam sinais luminosos na porta do quarto do paciente e no posto de enfermagem.
Os quartos de isolamento respiratório receberam interfones para que os pacientes possam se comunicar à distância com os profissionais da assistência, aumentando a segurança de todos os envolvidos. Além disso, com a adequação da estrutura física, foi possível aumentar o número de leitos de 12 para 21. Há ainda uma nova área para descanso de plantonistas, novo espaço para prescrição médica e sala para discussão de casos clínicos.
As benfeitorias no espaço físico do Serviço de Infectologia trazem mais qualidade para o atendimento dos pacientes; para as atividades de ensino e para o desenvolvimento das atividades com mais conforto e segurança.
Com informações da Unicom/CHC-UFPR/Ebserh