

“Os desafios enfrentados ao longo dos nove anos de implementação do Programa de Políticas Afirmativas na UFPR, como a evasão e a reprovação, precedem a adoção do sistema de cotas, de inclusão social. Este, portanto, não é um problema novo. É sim, uma questão que merece atenção especial como apoio psicopedagógico e tutorial.”
A afirmação é do vice-reitor Rogério Andrade Mulinari, proferida durante a abertura do evento Avaliação das Políticas Afirmativas da UFPR, aberto hoje (18), às 14 horas, na sala Homero de Barros, 1º andar do Edifício D. Pedro I. O evento, que prossegue até amanhã, quarta-feira (19), reúne especialistas, docentes e estudantes beneficiados pelo Programa, ou seja, negros, indígenas, e os com necessidades especiais.


Segundo a pró-reitora de Graduação, Maria Amélia Sabbag Zainko, “independentemente da forma de ingresso na UFPR, por cotas ou não, os alunos da Instituição têm direitos iguais, ou seja, formação acadêmica adequada, com qualidade”. Esses nove anos de vivência do Programa na Instituição são, ressalta Maria Amélia, significativos e “nos dá subsídios para uma ampla avaliação e para propor sugestões às pró-reitorias e Conselhos Superiores da UFPR, na tomada de decisões”.
Após a abertura do evento, promovido pela Prograd, deu-se início à mesa-redonda que teve como tema “O quadro Institucional Atual das Políticas Afirmativas das Ifes”. Para discutir o assunto, foram convidados o coordenador do Núcleo de Concursos da UFPR, professor Raul von der Heyde, o procurador federal da PFE/UFPR, Marcos Augusto Maliska e a professora Maria de Fátima Berado, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial de Londrina.
Na sequência, o coordenador do evento, professor Marcos Silva da Silveira, reuniu os grupos para participação nas oficinas indígena, negritude e de Libras. Durante todo o evento, profissionais do Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais (Napne), transmitiram na linguagem de libras as discussões realizadas.


Celsina Favorito