O repertório da apresentação foi inspirado principalmente no primeiro álbum. Gravado no ano passado, a Banda conseguiu o dinheiro necessário através do financiamento colaborativo, do qual cada valor pago para o projeto dava direito a diferentes benefícios.
Se hoje a banda é a atração principal na abertura do Festival, em outros anos foi diferente. “Já estive aqui como aluno da UFPR, ainda em 2002, e depois também como ministrante e com outras bandas. Tenho muito carinho pelo festival”, afirma Luís Bourscheidt, baterista do grupo.
Luís também comenta que o Festival, que vem se mostrando mais local, está ganhando ao valorizar o que é da região. “No carnaval e em julho, Antonina respira cultura. Existem outras cidades até maiores que não têm tanta coisa acontecendo.” Para o baterista, nessa época não existe diferença entre as pessoas, porque de uma forma ou outra todos acabam se envolvendo com arte.
E arte está presente na Banda Mais Bonita, não só na forma de música, mas como teatro. A vocalista Uyara Torrente cursou Artes Cênicas, e leva isso para os palcos. “Além da música, chama muito a atenção a performance da vocalista, que dá vida e quase um personagem às letras”, afirma Bruno Zermiani, que veio ao Festival para participar das oficinas.
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Bernardo Staut, com orientação de Lais Murakami